Política
Abílio afirma que se solidarizou e deu apoio à sua vice
O candidato a prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que se solidariza com a sua vice, coronel Vânia Rosa (Novo), que teria sido vítima de violência por parte de seu ex-companheiro. O candidato disse que dá total apoio, mas que evita tornar em política uma “situação tão delicada e íntima”.
Eu optei por me solidarizar, dar todo apoio e respeitar a manifestação dela, para não tornar isso em um processo político eleitoral
Vânia foi comandante da Patrulha Maria da Penha em Cuiabá e diz que sofre perseguição do ex desde a separação. Nas redes sociais, ela afirmou em nota que, como qualquer mulher, não está isenta da violência doméstica.
“É uma situação da qual eu me entristeço muito. A Vânia tanto lutou a frente da Patrulha Maira da Penha, entra na lista de pessoas vítimas de situação como essas. Eu tenho respeitado muito o posicionamento dela”, afirmou Abilio em entrevista no podcast do Estadão Mato Grosso.
Segundo o candidato, qualquer fala que fizer em relação ao fato pode ter conotação política do caso.
“Eu optei por me solidarizar, dar todo apoio e respeitar a manifestação dela, para não tornar isso em um processo político eleitoral. Tratamos isso com muita seriedade, pois não queremos isso acontecendo com outras mulheres, causando muita dor e sofrimento. Mas como candidato, qualquer fala pode dar uma conotação eleitoral do caso, que é muito delicado”, finalizou.
Na semana passada, um oficial do 1º Batalhão da PM fez um boletim de ocorrência registrando que a coronel entrou na unidade prisional sendo perseguida pelo ex-marido.
Nota
Na segunda-feira, a Vânia, se posicionou a respeito da violência sofrida, afirmando que não está isenta de qualquer tipo de violência.
“Infelizmente a violência contra a mulher pode ocorrer com qualquer uma de nós, não estou isenta disso. Enquanto comandante a Patrulha Maria da Penha em Cuiabá orientei e apliquei o mesmo procedimento a diversas casos semelhantes. Fiz o que qualquer mulher que se sinta ameaçada ou em risco deve fazer: encorajar-se para mudar uma visão social que ainda se envergonha de expor as pequenas e grandes violências passadas pelas mulheres e suas famílias. E que sirva de exemplo para outras mulheres denunciarem os diversos tipos de violência que sofrem, como a doméstica, psicológica, moral, patrimonial, sexual, dentre outras nuances da falta de respeito. No mais peço que respeitem minha intimidade quanto ao ocorrido”, escreveu.
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