Política
Abílio: corrupção causou sangria e Cuiabá parou no tempo
O candidato a prefeito de Cuiabá Abílio Brunini (PL) afirmou nesta segunda-feira (30) que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) causou uma “sangria” nas finanças da cidade devido à corrupção. Além disso, considerou que a cidade está “parada no tempo” porque não recebeu investimentos nos últimos anos.
Conforme o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), o Município tem um déficit de R$ 1,2 bilhão. O rombo, contudo, pode chegar a R$ 2 bilhões até o fim deste ano.
São 23 operações da polícia e tem a aplicação irregular dos recursos, então se conseguirmos conter sangria da corrupção e organizar melhor, em seis meses dá para colocar a casa em dia
Abílio disse que algumas dívidas podem ser parceladas, o que diminuiria o déficit imediato. Por causa disso, o candidato afirmou que o rombo urgente equivale a R$ 500 milhões.
“Essa dívida, que tem as dívidas de parcelamento a longo prazo, é de R$ 500 milhões e equivale à corrupção nos últimos anos. São 23 operações da Polícia e, soma-se a isso, a aplicação irregular dos recursos. Então se conseguirmos conter sangria da corrupção e organizar melhor as contas da Prefeitura, entendemos que em seis meses dá para colocar a casa em dia”, disse durante um ato de campanha no Bairro Santa Cruz.
“É importante criamos ferramentas para destravar nossa cidade. Essas ferramentas ajudam a ter receita para pavimentar ruas, resolver questões de saneamento, políticas ambientais como arborização. Cuiabá, de certa forma, está parada no tempo. Você vê que não tem grandes investimentos na nossa cidade nos últimos dez anos”, acrescentou.
O candidato, por fim, afirmou que a Prefeitura tem uma arrecadação anual significativa com crescimento vertigionoso. Para ele, o rombo se deve à má administração dos recursos.
“O orçamento da Prefeitura é de R$ 4,5 bilhões ao ano, com crescimento de 18% anual. Isso é muito significativo. O problema é que, a cada R$ 100 que o município arrecada, ele gasta R$ 105. Para ter uma ideia, se tivesse mantido o padrão de despesas de um ano para o ano seguinte, os 18% de superávit do seguinte ano seriam suficientes para completar as despesas do ano que passou”, completou.
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