Saúde
Homem de 22 anos descobre ter alergia aos próprios orgasmos

O caso foi relatado por médicos do Carmel and Lin Medical Centers, de Israel, em um artigo publicado no , no último domingo (2/2). O jovem paciente foi diagnosticado com síndrome da doença pós-orgástica (POIS, na sigla em inglês).
O paciente percebeu o problema pela primeira vez aos 14 anos e o quadro se agravou com o tempo. começaram se manifestar após a masturbação, o sexo com outras pessoas e até mesmo depois de sonhos eróticos, deixando-o incapaz de sair da cama ou ir trabalhar por até três dias.
Ele contou aos médicos israelentes que passou a evitar ter relações sexuais e teve problemas em relacionamentos. Na busca por um diagnóstico, o rapaz chegou a se consultar com um neurologista que lhe receitou remédios voltados para depressão e , porém os incômodos persistiram.
Depois de ler um artigo sobre alergia ao sêmen, o homem voltou a buscar auxílio médico. Após descrever os sintomas e passar por novos exames, ele finalmente recebeu o diagnóstico da alergia rara.
Alergia rara que acomete o homem é uma condição pouca conhecida entre os médicos
Síndrome da doença pós-orgástica
A síndrome é uma condição muito rara, com menos de 500 casos documentados na literatura médica. Geralmente, ela ocorre em homens, mas também há relatos de mulheres alérgicas aos próprios orgasmos.
Os sintomas são semelhantes aos da gripe e podem ocorrer por segundos, minutos ou horas após o sexo. De acordo com os médicos, eles variam de acordo com o organismo de cada pessoa e desaparecem por conta própria.
Sintomas da síndrome da doença pós-orgástica
Fadiga.
Fraqueza.
Dor de cabeça.
Febre.
Mudanças de humor.
Problemas de memória ou concentração.
Nariz entupido.
Dor de garganta.
Tratamento
O jovem paciente passou por um tratamento com a combinação de anti-histamínicos fortes, anti-inflamatórios e esteróides, que aliviou os sintomas alérgicos e de fraqueza. Porém, eles não surtiram efeito sobre a confusão mental e outros sinais cognitivos.
A partir daí, os profissionais passaram a usar o omalizumabe, medicamento para o tratamento de problemas graves de asma. O remédio funcionou e o jovem conseguiu voltar a se envolver com outras pessoas.
“Omalizumab pode ser considerado para o tratamento de POIS em pacientes com sintomas semelhantes a alergias e que não podem ser controlados com outros medicamentos, mesmo na ausência de um teste cutâneo positivo para sêmen”, escreveram os pesquisadores israelenses no relato de caso.
Testes adicionais revelaram que o caso não se tratava de alergia às proteínas do sêmen, mas tinha relação com os mastócitos, um tipo de célula do sistema imunológico. Elas são ativadas quando detectam a chegada de invasores como bactérias e vírus, causando sintomas de alergia.
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