Agricultura
O excesso de umidade e as consequências para a soja

A instabilidade no clima nas lavouras do extremo norte de Mato Grosso tem gerado dificuldades não só para a colheita da soja, mas também para o cultivo do milho na segunda safra. O excesso de umidade, junto às chuvas volumosas e atípicas, afeta diretamente a produção agrícola na região do Xingu. Enquanto a soja se aproxima da colheita, o risco de perdas e o atraso na janela de plantio do milho preocupam os produtores.
A colheita da soja tem enfrentado desafios devido à falta de sol e ao prolongado período de chuvas. De acordo com um dos produtores da região, que cultivou aproximadamente 4.000 hectares de soja em Marcelândia, a situação está crítica. Mesmo após o esforço para secar a soja, há perdas de peso de cerca de 20% nos grãos, o que impacta diretamente na qualidade e no rendimento da produção.
Além disso, o plantio do milho na janela ideal também está comprometido. O clima instável dificulta a programação do milho safrinha, uma cultura essencial para a continuidade das operações agrícolas na região. Com o atraso na colheita da soja, a janela de plantio do milho fica cada vez mais apertada, o que aumenta o risco de não conseguir plantar a tempo.
Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a semeadura do milho no estado de Mato Grosso está atrasada em relação ao ano passado. Até o momento, foram cultivados 6,26% dos 6,83 milhões de hectares previstos para a safra 2024/2025. No mesmo período do ciclo passado, 28,66% da área já havia sido plantada. A escassez de tempo para o cultivo e os riscos de condições climáticas adversas complicam ainda mais a situação, que pode resultar em uma produção menor do que a estimada.
Em Mato Grosso, maior produtor de milho do Brasil, a expectativa é de uma produção de 45,8 milhões de toneladas para a safra 2024/2025. No entanto, com o atraso nas lavouras e o clima instável, a produção pode ser impactada, afetando tanto os produtores quanto a economia do estado. A redução da área plantada e o risco de perdas na soja são reflexos de um ano atípico, onde o clima tem mostrado sua força e gerado incertezas para o futuro da agricultura na regiã
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