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SES: “Repasses atrasados da prefeitura causam efeitos colaterais”

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O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que o Hospital de Câncer sofre “efeitos colaterais” devido aos repasses atrasados pela Prefeitura de Cuiabá. Além disso, defendeu a estadualização do contrato que gerencia os recursos.

 

É claro que o contrato existente com a prefeitura não supre a necessidade da população. Esse hospital tem capacidade para fazer mais, mas a prefeitura não contratava

Segundo Gilberto, a documentação necessária para a estadualização está pronta, mas a gestão municipal ainda não a acatou.

 

Se a medida for aprovada, a responsabilidade de repassar recursos disponibilizados à unidade pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) deixaria de ser da Prefeitura de Cuiabá e passaria para o Governo do Estado.

 

A medida visa sanar dívidas geradas pelo atraso de repasses que deveriam ser feitos pela Prefeitura. Em janeiro deste ano, a pendência era de R$ 17,8 milhões.

 

“Sem dúvida que atraso de repasses para qualquer hospital gera efeito colateral, porque para funcionar precisa remunerar servidores, ter medicamentos e materiais. Esse atraso gera desconforto para o funcionamento normal do hospital”, disse.

 

“É claro que o contrato existente com a prefeitura não supre a necessidade da população. Esse hospital tem capacidade para fazer mais, mas a prefeitura não contratava”, acrescentou.

 

O secretário, ainda, disse que há um plano de melhoria para a unidade aguardando ser autorizado. O planejamento, se efetivado, teria como meta dobrar a quantidade de procedimentos realizados na unidade.

 

“Já fizemos todas as tratativas legais necessárias. Já minutamos, inclusive, um novo contrato com o Hospital de Câncer. Vamos dobrar os procedimentos para o Hospital de Câncer. Para isso, há necessidade de o município, a Secretaria Municipal de Saúde, aprovar a estadualização desse contrato. Feito isso, deliberamos na instancia de pactuação e assinamos o contrato”, completou.





Fonte: Mídianews

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