Opinião
Um dia para elas

Júlio Campos
Uma data é pouco para o mundo reverenciar a mulher, mas este sábado, 8 de março de 2025 nos leva à reflexão sobre o significado e a sublimidade feminina. Então, faz sentido a criação do Dia Internacional da Mulher, que ora comemoramos.
Pela data, felicito todas as mulheres do nosso Mato Grosso e rendo sinceras homenagens a elas, que são o esteio, a luz e a vida do universo, não somente pela maternidade que Deus lhes concede, mas, também pela sensibilidade que as torna especiais.
Venho de um berço abençoado. Minha mãe, Amália Curvo de Campos, foi uma mulher além do seu tempo, e meu pai Júlio Domingos de Campos, o seo Fiote, não poderia ter melhor companheira do que ela.
Dona Amália ao lado do filho Júlio Campos se protegeram com máscara, mas ela foi contaminada com a covid
Nos anos 1940, quando curso superior era raridade, minha formou-se em Enfermagem, sendo a primeira profissional desta importante área em Mato Grosso. Com obstinação, cuidando da família e da saúde de mato-grossenses, Dona Amália foi decisiva para a formação acadêmica de seus 10 filhos. Eu e meus irmãos Doralice, Circe Bernadete, Juracy Maria, Jayme Veríssimo, João Francisco, Ivete Maria, Benedito Paulo, Marilene Auxiliadora e Márcia Auxiliadora chegamos à faculdade guiados por sua visão.
Vítima da covid, Dona Amália nos deixou em 10 de fevereiro de 2021 depois de lutar bravamente contra aquela doença. Com minha mãe aprendi o respeito, amor e cordialidade com as mulheres.
Na juventude Deus botou em minha vida a mulher dos meus sonhos, a companheira ideal. Levei ao altar a professora universitária Isabel Coelho Pinto de Campos. Juntos tivemos filhos e netos, mas Deus a levou em 1º de dezembro de 2012, após seu organismo ser minado durante sete anos por um câncer. Isabel foi professora da Universidade Federal de Mato Grosso. Na minha trajetória política ela esteve sempre ao meu lado e muitos de meus projetos e programas sociais nasceram de sua mente, de seu coração.
O casal Isabel e Júlio Campos
Em família aprendi muito com os exemplos femininos, mas também os recebi fora do universo familiar. Em 1972 engenheiro agrônomo recém-formado disputei a primeira eleição; naquele ano candidatei-me a prefeito da minha cidade, Várzea Grande, e escolhi para vice a advogada e bancária Dra. Josefina da Cruz Coelho. À época, a participação feminina na política era pequena e cabia a nós políticos mudarmos aquele cenário. A Dra. Josefina teve participação ativa na administração e foi uma conselheira extraordinária.
Permaneço na caminhada ao lado do povo mato-grossense. Agora, deputado estadual pelo União Brasil, exerço a função de 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa em defesa de nossa gente. Perdi minha mãe e minha mulher, mas continuo ouvindo vozes femininas em minha caminhada, sobretudo de minhas filhas Laura, Consuelo e Sílvia; de minha nora Myrella; e na condição de avô coruja, também ouço carinhosamente minha netinha Isabel, que herdou o nome da vovó e para nós é a Isabelita.
Fica minha reverência, meu abraço afetuoso e meu profundo respeito à mulher mato-grossense.
Júlio Campos é Deputado Estadual
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