A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quinta-feira (27), a Operação Carga Pesada, para cumprimento de 422 ordens judiciais com foco na desarticulação de um sofisticado esquema de lavagem de capitais, com movimentações financeiras que ultrapassam R$ 100 milhões nos últimos anos. 

As investigações, conduzidas pela 1ª Delegacia de Barra do Garças, apontam que os valores foram movimentados por integrantes de uma associação criminosa e são oriundos da prática de diversos crimes.

Segundo a polícia, o grupo utilizava empresas do ramo do agronegócio, muitas delas meramente de fachada, para fraudar, desviar, furtar ou roubar carregamentos de grãos, bem como ocultar os valores provenientes dos crimes. 

São cumpridas na operação ordens judiciais em desfavor de pessoas físicas e jurídicas, sendo 39 mandados de busca e apreensão, 97 quebras de sigilos fiscais, 97 quebras de sigilos bancários, 97 sequestros de bens, 18 sequestros de veículos, 21 suspensão de atividades de empresa, 14 manutenções de suspensão da atividade de empresas e 39 quebras de sigilo de dados. 

As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Querência, Canarana, Barra do Garças, Pontal do Araguaia, em Mato Grosso, e também em Aragarças, Jussara, Goianira e Goiânia, no estado de Goiás. 

As investigações identificaram que o grupo criminoso detém um rol extenso de pessoas jurídicas ativas, flagrantemente ilegais, a fim de ocultar os ganhos ilícitos, com movimentações financeiras que ultrapassam R$ 100 milhões. 

Na operação são empregados 180 policiais civis, 42 viaturas e uma aeronave. Os trabalhos contam ainda com apoio da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).

Um casal, sendo um homem de 32 anos e uma mulher de 37 anos, foi levado para a delegacia após consumir mais de R$ 200 em um bar da Praça Popular, em Cuiabá, e não pagar a conta. O caso aconteceu na madrugada dessa quarta-feira (26).

A Polícia Militar foi acionada pelo gerente do estabelecimento. Ele contou que o casal fez consumo de bebidas alcoólicas e comida no local, totalizando R$ 207,02. No momento de pagar a conta, o cartão de crédito dos dois foi recusado.

O atendente perguntou ao casal se tinha outras formas de efetuar o pagamento, mas a resposta foi não. O garçom deu outra chance, e questionou se eles conheciam alguma outra pessoa para ajudar no acerto da conta, mas eles responderam que não eram da cidade.

Diante disso, a PM foi acionada. Após o relato, os policiais encaminharam os envolvidos para a Central de Flagrantes, onde foi registrado o boletim de ocorrência por estelionato.

A Polícia Civil vai apurar o caso.

Os jovens Pedro Henrique Stoll Monteiro e Cesar Francisco Gonçalves Coelho, ambos de 21 anos, foram mortos a tiros no início da noite desta quarta-feira (26) enquanto estavam em um estúdio de tatuagem, em Pontes e Lacerda (a 448 km de Cuiabá).

Segundo a Polícia Militar, o dono do estabelecimento contou que estava realizando uma tatuagem em Pedro Henrique e Cesar estava a sua espera, dentro do estúdio, quando dois homens, com roupas escuras e camisa longa, invadiram o local.

Os suspeitos, que estavam com capacetes na cabeça, sacaram pistolas e atiraram contra os dois jovens. Em seguida, fugiram em uma moto e não foram localizados.

Quando a PM chegou no local, encontrou as vítimas já caídas mortas no estúdio. A cena do crime foi isolada até a chegada da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que fez os trabalhos de análises. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML).

A Polícia Civil investiga o crime.