POLÍTICA

Acordo põe fim à aventura do VLT e garante ressarcimento de R$ 793 milhões ao Estado

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Fim da novela

Redação com assessoria 


Com acordo, governo irá receber R$ 793 milhões, dinheiro é suficiente para terminar a obra do BRT e ainda comprar os ônibus_ 

Os estados de Mato Grosso e da Bahia e o Consórcio VLT Cuiabá chegaram a um acordo para venda de todos os vagões do Veículo Leve sobre Trilhos. O contrato com o consórcio já estava rescindido, após descoberta de atos de corrupção que vieram à tona com a Operação Descarrilo.

Com o acordo, colocou-se um fim e os vagões que estão armazenados há 10 anos em Várzea Grande, serão remetidos para a o Estado da Bahia.

O acordo foi mediado pelo Tribunal de Contas da União, em comissão formada pelo presidente Bruno Dantas, e contou com representantes dos poderes executivos e dos Tribunais de Contas dos Estados de Mato Grosso e da Bahia.

A composição envolveu a venda do material rodante e de equipamentos, bem como a extinção de 05 ações judiciais propostas pelo Consórcio VLT contra o estado de Mato Grosso e outras 02 propostas por Mato Grosso em face do Consórcio. 

O valor líquido resultante para o estado de Mato Grosso é de R$ 793,7 milhões, que serão pagos pela Bahia em 04 (quatro) parcelas anuais, sendo que a primeira será paga até 31 de dezembro deste ano e as demais na mesma data de cada ano até 2027. Todas as parcelas serão corrigidas pelo IPCA-E, a partir da data da assinatura do acordo.

A Bahia deu em garantia do pagamento das referidas parcelas ao estado de Mato Grosso o fluxo financeiro decorrente da sua cota no Fundo de Participação dos Estados (FPE).

Vale ressaltar que o valor total é superior ao que foi pago pelo estado de Mato Grosso pelos trens, devidamente corrigidos pelo IPCA. 

O dinheiro que entrará no caixa do Governo é suficiente para custear todas as obras do Sistema BRT, no valor de R$ 468 milhões, e ainda sobram R$ 325 milhões para comprar os ônibus e realizar outros investimentos.

Logística

Em cinco meses os vagões começarão a ser transportados pela Bahia até a sede da fábrica da CAF, localizada na cidade de Hortolândia/SP, onde se submeterão a um processo de restabelecimento técnico para retomarem a sua capacidade operacional.

A solução consensual põe fim ao mais triste capítulo da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá e antecipa uma reparação ao patrimônio do Estado que, na melhor das hipóteses, demoraria ao menos uns 10 anos, sendo que a principal garantia, que são os trens, perde valor a cada ano.

O acordo será assinado em Brasília em data a ser definida pelo Tribunal de Contas da União.

Fonte: Rufando o Bombo

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“Ambições e Erros Políticos: O Fim da ‘Rapaziada da Câmara Municipal de Cuiabá’

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FIM DO QUARTETO FANTASTICO

MARCIO EÇA DA REDAÇÃO

Na efervescente dinâmica política de Cuiabá, a “rapaziada” que um dia ecoou nos corredores da câmara municipal agora se vê dispersa, cada qual trilhando caminhos próprios após as eleições de 2020 redefinirem seu destino político.

Diego Guimarães, estrategista habilidoso, manteve-se firme na arena eleitoral. Conquistou a reeleição como vereador, consolidando seu papel influente na política local. Em seguida, alçou novos voos rumo à Assembleia Legislativa, onde suas habilidades políticas continuam a ser testadas em novos contextos.

Abílio Brunini, o líder carismático da “rapaziada”, não conseguiu replicar o sucesso municipal no pleito para prefeito em 2020. Seu compromisso anterior com Wellaton para o apoio em 2022 não se materializou, revelando fissuras na antiga aliança. Contudo, Abílio ressurgiu como deputado federal, uma posição que o coloca novamente no centro das atenções políticas estaduais.

Wellaton, o jovem em ascensão, viu seus planos de liderança serem moldados por acordos políticos que nem sempre se concretizaram. Distante de Abílio, agora aspira à vice na chapa de Eduardo Botelho, um movimento estratégico que poderia redefinir sua trajetória política.

Marcelo Bussiki, conhecido pela sua capacidade de articulação, sacrificou sua reeleição segura como vereador para ser o vice de Roberto Franca. No entanto, o resultado das urnas não foi favorável, deixando Bussiki sem mandato e evidenciando os desafios de alianças políticas no cenário local.

À medida que se aproxima 2024, novos capítulos se desenham. Abílio busca mais uma vez a prefeitura, sem o apoio de antigos aliados. Enquanto isso, Bussiki busca retornar à câmara, agora na chapa de Eduardo Botelho, um movimento que poderia reacender sua influência política.

Diego Guimarães, por sua vez, enfrenta o dilema de escolher entre apoiar Abílio ou se aliar a Botelho, uma decisão que poderá moldar seu futuro político.

Assim, a “rapaziada” que um dia simbolizou a promessa de renovação e oposição na política cuiabana agora se dispersa, cada qual navegando pelas águas turbulentas da política com suas próprias estratégias e aspirações.

Como diria Gonzaguinha, na incerteza dos destinos políticos, resta a esperança de que cada um encontre seu caminho para servir à cidade que um dia prometeram transformar.

Fonte: Rufando o Bombo

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POLÍTICA

AGU diz que modelo de escola cívico-militar de SP é inconstitucional

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Parecer a favor da inconstitucionalidade do modelo de escolas cívico-militares do estado de São Paulo foi envido ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Advocacia-Geral da União (AGU), nesta sexta-feira (28).

A adoção do modelo é alvo de ações protocoladas no STF pelo PSOL e o PT. A criação das escolas cívico-militares foi aprovada pelo Legislativo estadual no mês passado e sancionada pelo governador, Tarcísio de Freitas.

No documento, a AGU sustenta que os estados não podem instituir modelo educacional que não está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Além disso, o órgão acrescenta que a Constituição também não prevê que militares possam exercer funções de ensino ou de apoio escolar.

“A alocação de militares da reserva para a execução de atividades relacionadas à educação básica fora do sistema de ensino militar formal, ainda que na condição de apoio ou monitoramento, não encontra respaldo nas normas fundamentais do sistema educacional brasileiro, nem previsão compatível com a finalidade constitucional dessas instituições”, concluiu a AGU.

O parecer foi anexado à ação na qual o PSOL defende a suspensão do modelo educacional e argumenta que a intenção é substituir o sistema público de educação, e não a coexistência dos dois modelos, como afirma o governo paulista.

“Objetiva-se a gradual substituição de profissionais da educação, os quais devem prestar concurso público e passar pela análise de seus títulos acadêmicos para estarem aptos a ocupar tais cargos, por militares, a serem escolhidos de forma discricionária, em última instância, por ato da Secretaria da Segurança Pública”, diz o partido na ação.

À época da sanção da lei, o governo do estado informou que a implantação do novo modelo será gradual, com “consentimento expresso das comunidades escolares em consultas públicas”.

“A iniciativa da escola cívico-militar está alinhada ao Plano Estadual de Educação. É uma iniciativa altamente democrática, que dá opção às famílias e incrementa o portfólio de escolas da rede pública. A escola cívico-militar tem o propósito de melhorar o aprendizado e o ambiente escolar, além de reduzir a violência”, afirmou o secretário executivo da Educação, Vinicius Neiva.

O relator do caso é o ministro Gilmar Mendes. Não há prazo para a decisão.

Via: Agência Brasil

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POLÍTICA

Visitas guiadas: TSE recebeu mais de 1,2 mil estudantes no 1º semestre do ano

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No primeiro semestre de 2024, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu 1.243 estudantes no edifício-sede da Corte, em Brasília. O número é resultado do Programa de Visitas Guiadas, realizado pelo Tribunal por meio da Assessoria de Cerimonial da Presidência (ACP), que busca aproximar os estudantes da Justiça Eleitoral.

As regiões Sudeste e Centro-Oeste se destacaram com 608 e 428 visitas, respectivamente. O Nordeste emplacou 156, seguido pelo Sul, com 16, e pelo Norte, com apenas uma visitação.

Entre os estados de origem, Minas Gerais ocupou o primeiro lugar no ranking, com 309 visitas desempenhadas. Em segundo lugar, São Paulo, com 278, e, em terceiro, o Distrito Federal, com 187. Além disso, houve um número expressivo do público feminino nas visitações, de 58%, enquanto o grupo masculino marcou apenas 42% de presença. 

A iniciativa permite aos estudantes conhecer espaços como o Museu do Voto e o plenário e assistir a apresentações sobre diversos temas da Justiça Eleitoral.

A solicitação de agendamento da visita deve ser realizada pelo e-mail [email protected]. No envio, é necessário indicar o nome da instituição de ensino, o responsável pelo agendamento do grupo, a data e o horário da visitação, além da previsão do número de participantes.

IA, MS/DB

Fonte: TSE

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