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Após enchentes, Detran do RS está preocupado com abandono de carros “irrecuperáveis“

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Com as enchentes causadas pelas chuvas que atingiram o estado do Rio Grande do Sul desde o final de abril, muitos veículos do estado gaúcho tiveram perda total.

Agora que as águas recuaram e o destino desses veículos se tornou uma preocupação para o Detran, visto que o abandono de automóveis impacta o meio ambiente e a saúde pública. Assim, é necessário a baixa nos veículos irrecuperáveis para que estes sejam encaminhados ao desmonte e reciclagem.

Os veículos que possuem seguro, a destinação destes será providenciado pelas seguradoras, assim que o dono a acionar. Com relação aos que não são segurados, é necessário que o proprietário realize a baixa antes dos automóveis para serem destinados ao desmonte e reciclagem.

A baixa também é importante para que os veículos não continuem gerando custos e outras obrigações legais. Essa etapa se trata da comunicação ao Detran de que o veículo deixou de existir legalmente.

No Rio Grande do Sul, o Detran possui cerca de 420 Centros de Desmanches de Veículos (CDVs). Nesses centros, antes da descontaminação e do desmonte das peças, há a compra da sucata, sob avaliação. Nesta fase, as peças reutilizáveis são retiradas para comercialização, enquanto as não reutilizáveis são levadas para uma empresa de reciclagem.

Segundo o governo gaúcho, o processo de desmonte e reciclagem só pode ser realizado por empresas credenciadas pelo estado, para que tenha garantia de que o procedimento seja feito dentro da lei e ambientalmente correto.

Ainda, o proprietário que solicitou a baixa do veículo por perda total pode solicitar a devolução dos impostos pagos à Secretaria da Fazenda (Sefaz).

Já a restituição do IPVA, esta é feita proporcionalmente aos meses do ano de 2024 em que os contribuintes deixaram de exercer a posse ou a propriedade sobre o veículo. A solicitação também pode ser feita pelos donos que ainda não quitaram o IPVA 2024, e neste caso a Sefaz avalia se haverá valor a ser restituído ou não.

Riscos 

Os veículos deixados nas ruas podem ser um risco tanto ao meio ambiente quanto à saúde humana, por carregarem metais e químicos.

O biólogo e servidor do Detran do Rio Grande do Sul, Denílson Almeida, explica sobre a situação, alertando para outros problemas que podem ser gerados, como a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre amarela urbana.

“Uma sucata abandonada contamina o solo e a água com seus diversos fluidos, como óleos e combustíveis. As baterias possuem no seu interior metais pesados extremamente nocivos ao meio ambiente e à saúde humana. Os veículos abandonados acabam virando foco de insetos como o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre amarela urbana. Também servem como abrigo de roedores, cobras e outros animais peçonhentos”, afirma.

*Sob supervisão de André Rigue

CNN Brasil

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“Imposto do Pecado” sobre carros elétricos põe governo e montadores em rota de colisão

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A defesa do governo federal à possibilidade de o “imposto do pecado” (o Imposto Seletivo da reforma tributária) incidir sobre carros elétricos gerou críticas por parte de montadoras. A divergência vem após “lua de mel” entre os lados, que teve lançamento de programa automotivo e anúncio de investimentos recordes do setor no país.

Uma das principais vozes contrárias à tributação de elétricos pelo “imposto do pecado”, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) indica que incluir os automóveis na lista do Seletivo vai levar prejuízos à saúde e ao meio ambiente — cenário inverso do almejado pelo novo tributo.

Segundo a associação, ao restringir o acesso dos consumidores aos carros novos, o governo vai atrasar a renovação da frota brasileira. Assim vão se mantar por mais tempo nas ruas os veículos antigos, que são mais poluentes e menos seguros. Dados do setor mostram que um carro dos anos 2000 polui 20 vezes mais que um atual.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) defende a inclusão dos elétricos entre os tributados — junto de híbridos e à combustão — observando que o Mover implementa a medição de carbono “do poço à roda”, que leva em consideração todas as emissões da produção, desde a extração e processamento mineral à queima de cada combustível.

Apesar de não emitirem com uso de combustíveis, os puramente elétricos deixam pegada na fabricação e recarga de baterias. Para produzi-las é necessário lítio, níquel, alumínio, entre outras substâncias, cuja mineração exige do meio ambiente, com emissão de carbono e geração de rejeitos.

“O Mdic não define uma rota tecnológica dominante, mas constrói uma política que, a partir de critérios definidos para todos os tipos de veículos e uma alíquota padrão, gerem bônus ou imposto extra”, diz um material veiculado anteriormente pela pasta.

A chinesa BYD, que também se posicionou duramente contra a possibilidade, reforça que a matriz energética limpa do país reduz ainda mais a emissão na produção de carros elétricos e dá ao Brasil “oportunidade de ser protagonista” na área. A montadora indica que, para este fim, são necessárias “políticas públicas do governo”.

À CNN, o secretário de desenvolvimento industrial, Uallace Moreira argumentou que a incidência do Imposto Seletivo não aumentará a carga de impostos sobre estes veículos. Isso porque conforme se iniciar a cobrança IS as alíquotas do IPI Verde serão transferidas ao novo tributo.

Estabelecido pelo Mover (novo programa automotivo), o IPI Verde vai estabelecer um sistema de “recompensa e penalização” aos veículos, mas ainda precisa ter suas regras regulamentadas. Na prática, vão pagar mais imposto os carros que resultam em maior emissão de carbono. Em casos pode haver, inclusive, isenção.

“Haverá com o IPI Verde um escalonamento tributário com o objetivo de promover o estímulo às rotas tecnológicas que descarbonizem. O Imposto Seletivo vai refletir essas regras do IPI Verde”, disse o representante.

CNN Brasil

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Veja 8 dicas para viajar de carro com segurança nas férias de julho

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Julho é sinônimo de férias para quem tem crianças em idade escolar, época em que muitas famílias aproveitam para viajar. Para quem vai curtir o momento numa viagem de carro, é importante conferir o estado do veículo e outros itens para fazer uma viagem mais segura.

Se, no dia a dia na cidade, algum ponto pode ser esquecido ou mesmo negligenciado, a história é diferente na estrada. Só quem já passou pelo perrengue de ter um carro quebrado em um lugar ermo, muitas vezes sem sinal telefônico, sabe a importância da conferir item a item do carro. Para evitar o contratempo, outro caminho é a manutenção preventiva.

1. Planejamento

Antes de embarcar em uma viagem de férias, é importante conferir o roteiro a ser percorrido, sobretudo no caso de longas distâncias. Pode ser útil acessar sites e redes sociais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar Rodoviária, a fim de se informar sobre as condições da pista e eventuais acidentes.

Outras fontes de informações valiosas são as concessionárias de rodovias pedagiadas.

Com o número cada vez mais crescente de carros elétricos, é fundamental também conferir pontos de recarga no trajeto a ser feito. Pelo aplicativo PlugShare, é possível descobrir locais para carregar o veículo e programar as paradas devidas, inclusive os tipos: rápido ou lento.

Para motoristas de carros elétricos, uma das principais recomendações é não confiar totalmente na autonomia informada no painel e tentar recarregar antes da bateria ficar com menos de 30% do total na estrada.

2. Revisão mecânica

Talvez a mais importante das medidas seja verificar o estado de óleos e fluidos do veículo.

É possível fazer por conta própria: confira nível do óleo do motor e, se a troca de óleo estiver próxima, faça-a antes da viagem. Olhe a situação do líquido de arrefecimento e lembre-se do reservatório da limpeza do para-brisa.

É ideal levar o carro numa oficina de confiança para uma revisão completa. O especialista poderá ver fluido de freio, óleo da direção hidráulica e nível do óleo do câmbio, seja ele manual ou automático. Certifique-se de que não há vazamentos e de que todos os sistemas estão funcionando corretamente.

3. Freios e pneus

A segurança na estrada depende, em grande parte, da eficiência dos freios e do estado dos pneus.

Quanto aos pneus, confira a pressão de acordo com as recomendações do fabricante e verifique a profundidade dos sulcos. Pneus com sulcos menores que 1,6 milímetro devem ser trocados para evitar aquaplanagem ou perda de aderência em curvas.

Além disso, verifique o estepe para garantir que ele esteja em boas condições e com a pressão correta. Verifique o desgaste das pastilhas e discos de freio e providencie a substituição, se necessário. Caso não tenha certeza, leve numa oficina especializada.

4. Iluminação e visibilidade

É essencial que faróis, lanternas, piscas e luzes de freio estejam funcionando perfeitamente.

Verifique o alinhamento dos faróis e troque qualquer lâmpada queimada. Caso vá trafegar em uma estrada de terra em que o carro vá balançar muito, vale a pena levar algumas lâmpadas reservas. As palhetas dos limpadores de para-brisa devem estar em bom estado.

Se o seu carro possui regulagem elétrica dos faróis, ajuste-os conforme a carga no porta-malas. Com o porta-malas cheio, a frente do carro se levanta, o que pode ofuscar a visão dos motoristas em sentido contrário. Após descarregar o veículo, ajuste novamente os faróis para garantir a segurança. O manual do proprietário informa o jeito certo de realizar o ajuste.

Volkswagen Virtus Highline 2024 foto Thiago Ventura. 14
Volkswagen Virtus Highline 2024 foto Thiago Ventura. 14 / Foto: Thiago Ventura/CNN

5. Bateria e parte elétrica

Uma bateria descarregada pode ser um grande inconveniente. Verifique o nível de carga da bateria e providencie a recarga ou substituição, se necessário. A bateria tem vida útil de dois a cinco anos, a depender do uso e do fabricante.

Confira também o funcionamento da parte elétrica do veículo, como vidros elétricos, travas das portas, sistema de som e ar-condicionado.

6. Kit de emergência

A ideia é não ter problema, mas vai que acontece… Vale a pena ter um kit de emergência no carro, com ferramentas básicas como chave de fenda, alicate, cabos de bateria, lanterna e um pequeno rolo de arame.

Certifique-se de que o triângulo de sinalização está no carro, pois ele é obrigatório por lei. Verifique também se o estepe está cheio.

Calibragem de pneus
Foto: Getty Images/EyeEm

7 Documentação em dia

Antes de pegar a estrada, confira se a documentação do veículo está em dia.

Certifique-se de que o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) está atualizado e que sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) está válida.

Para viagens internacionais, verifique a necessidade de documentos adicionais.

No caso de destinos no Mercosul, é preciso que o motorista, além da CNH, tenha um RG emitido há menos de dez anos. Também é necessário contratar um seguro específico para carros chamado Carta Verde.

8. Calibragem e alinhamento

Esta dica é complementar à terceira. Faça a calibragem dos pneus a cada 15 dias, preferencialmente com o veículo frio.

Durante a viagem, ajuste a pressão de acordo com a carga que o carro estará transportando.

Além disso, realize o rodízio dos pneus de 5.000 a 10.000 quilômetros, conforme indicado no manual do veículo, para otimizar o rendimento e durabilidade dos pneus.

Uma medida muito importante é fazer o alinhamento e balanceamento dos pneus antes de longas viagens. É um serviço que custa em torno de R$ 150 a R$ 200, mas vale muito a pena. Um carro desalinhado tende a puxar para os lados e a desgastar os pneus irregularmente. Pneus desbalanceados consomem mais combustível e tornam a viagem desconfortável.

CNN Brasil

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Estado de São Paulo registra menor número de roubos de carros da história nos primeiros meses de 2024

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O estado de São Paulo registrou o menor número de roubos de veículos da história nos primeiros cinco meses de 2024, conforme dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).

O levantamento realizado pela Coordenadoria de Análise e Planejamento Criminal (CAP), da SSP, aponta que ocorreram 12.368 roubos de veículos em todo o estado entre janeiro e maio deste ano, uma redução de 21,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Historicamente, essa é a menor marca para o crime desde 2001, quando teve início a série histórica. No último mês, o recuo nesses crimes chegou a 9,3%, com 2.683 registros em todo o estado.

A SSP informou que a capital paulista também atingiu um recorde histórico. Nos primeiros cinco meses deste ano, foram registrados 5.041 roubos de veículos, consolidando o período com a menor marca já registrada. Esse total representa uma queda de 20,1% em comparação ao mesmo período de 2023. Apenas em maio, houve 1.097 registros, uma redução de 8,7% em relação ao ano anterior.

Estado de São Paulo registra menor número de roubos da história nos primeiros meses de 2024 / SSP

Zonas com maior queda

A zona sul da capital teve a maior queda. Na área da 2ª Delegacia Seccional, que compreende as regiões do Ipiranga, Jabaquara, Vila Mariana e Heliópolis, a redução nesses crimes chegou a 37,9%. Nos primeiros cinco meses, foram 547 registros, ante 881 no mesmo período do ano passado.

Na área da 6ª Seccional, que abrange as regiões de Santo Amaro, Parelheiros, Capão Redondo e Socorro, houve 1.104 roubos de veículos de janeiro a maio, uma queda de 24,2% em comparação a 2023, quando 1.456 automóveis foram levados por criminosos.

A queda também se estendeu ao centro da capital, na área da 1ª Seccional. Neste ano, foram registrados 90 roubos de veículos, uma redução de 45,5% em comparação aos cinco primeiros meses do ano anterior.

Veículos recuperados

A SSP também informou que em 2024 as Polícias Civil e Militar recuperaram em todo o estado de São Paulo mais de 23,1 mil veículos. A quantidade representa um acréscimo de 20,3% na comparação com igual período de 2023, quando 19,2 mil veículos foram apreendidos.

CNN Brasil

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