Agricultura

Arroba do boi gordo segue com tendência de alta

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Os preços da arroba do boi gordo têm registrado uma tendência de alta nos últimos meses, impulsionada pela forte demanda por carne bovina, tanto no mercado interno quanto no externo, aliada à redução da oferta de animais para abate, tem pressionado os valores pagos aos produtores.

Em consequência, nas últimas semanas, houve um aumento expressivo nos valores negociados, especialmente em operações voltadas para o mercado internacional. Esse movimento de valorização é sustentado tanto pelo volume de exportações quanto pela qualidade da carne brasileira, que continua a atender às rigorosas exigências dos compradores estrangeiros.

O mercado do boi gordo no Brasil tem apresentado uma dinâmica complexa e desafiadora nos últimos meses. Diversos fatores, como clima, demanda internacional, custos de produção e políticas governamentais, têm influenciado significativamente os preços e as perspectivas do setor.

Os preços da arroba do boi gordo têm registrado uma tendência de alta nos últimos meses, impulsionada por diversos fatores. A forte demanda por carne bovina, tanto no mercado interno quanto no externo, aliada à redução da oferta de animais para abate, tem pressionado os valores pagos aos produtores.

A seca prolongada em algumas regiões do país tem impactado diretamente a produção de forragem, elevando os custos com alimentação animal. Além disso, a alta nos preços dos insumos agrícolas, como fertilizantes e defensivos, também tem pressionado as margens de lucro dos produtores.

A exportação total de carne bovina (carnes processadas e carne in natura) pelo Brasil atingiu recorde de 291.075 toneladas em julho, representando crescimento de 42% em comparação com igual mês de 2023. O recorde anterior era de 282.514 t em dezembro de 2023.

Os preços médios, no entanto, foram menores do que em mesmo mês do ano passado: US$ 4.265 para US$ 4.007, queda de 6%. A receita da exportação, por sua vez, subiu 33%, passando de US$ 876,9 milhões para US$ 1,166 bilhão.ologia, buscar a eficiência produtiva e adotar práticas sustentáveis.

No acumulado do ano, de janeiro a julho, o Brasil já exportou 1.731.944 toneladas do produto em comparação com 1.281.943 toneladas no mesmo período do ano passado, com alta de 35%. A receita cambial subiu de US$ 5,810 bilhões em 2023 para US$ 6,988 bilhões em 2024, também recorde para o período, numa elevação de 20%.

Fonte: Pensar Agro





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