Botelho defende trabalhar com rejeição de rivais no 2º turno

O candidato a prefeito de Cuiabá Eduardo Botelho (União) afirmou que, no segundo turno da eleição, pretende elaborar uma estratégia baseada no índice de rejeição dos rivais.

Ele explicou que os números são favoráveis à sua campanha ao mostrar qual grupo os cuiabanos tendem a apoiar. Dessa forma, a equipe de Botelho pode elaborar uma estratégia específicas para conquistar potenciais eleitores.

A rejeição será importante principalmente no segundo turno, precisamos trabalhar com isso. A maioria vai migrar para qual lado? Vamos ver, ainda tem muito tempo [até a data de votação]

O candidato, atualmente, é rejeitado por 11,9% dos eleitores – conforme o instituto Gazeta Dados. Ele, entretanto, afirmou que os números não estão consolidados.

“A rejeição será importante principalmente no segundo turno. Precisamos trabalhar com isso. A maioria vai migrar para qual lado? Vamos ver, ainda tem muito tempo [até a data de votação]. Vamos com calma porque tem muita coisa para acontecer. A campanha, na verdade, começou há dez dias”, disse.

A respeito do segundo turno, Botelho disse que não tem preferência sobre qual rival enfrentar porque todos têm chances de vencer a eleição.

Além disso, afirmou que pretende aceitar o apoio dos candidatos que forem eliminados no primeiro turno – o que foi questionado nos bastidores, já que a relação entre Botelho e seus rivais é tensa por ser repleta de ataques. 

“Não [sobre ter concorrente ideal]. O ideal é o que o povo escolher. O ideal é ganhar no primeiro [turno], mas vou ter que encarar o que o povo escolher. Não adianta pensar em quem é melhor, não sou eu que escolherei”, considerou.

“Todos os apoios são bem-vindos no segundo turno e são importantes. Se trata de escolher os projetos e qual a pessoa que tem condições de realizar. São as pessoas que vão decidir, mas todo mundo é importante”, completou.