POLÍTICA

Botelho não acredita em ressocialização de menores assassinos

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O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), afirmou que a internação provisória dos menores E.G.M.L. e L.P.S., que, juntamente com Lucas Ferreira da Silva, 20, mataram 3 motoristas de aplicativo na região metropolitana de Cuiabá no último final de semana, não conseguirá ressocializá-los.  

“[Internação] Não socializa ninguém, vamos ser honestos, vamos ser bem verdadeiros. Ali [Centro Socioeducativo] é formador de bandidos. Eles não têm ressocialização não. São psicopatas crônicos que deveriam ser internados e ficar presos por muitos anos lá. Não podem sair. Eles disseram que sentiram prazer na morte, prazer no sofrimento [dos motoristas]. Ora, vamos ser honestos né gente…”, disse o chefe do Poder Legislativo de Mato Grosso.  

O deputado também defendeu a redução da maioridade penal no Brasil, ao citar que os crimes cometidos pelo adulto e menores, teria traços de psicopatia. “Nós temos que brigar pra baixar a maioridade penal. Dizer que menor de 16, 17 anos não sabe o que faz? Eles sabem muito bem o que fazem. E nós temos que criar leis para que eles vão pra cadeia, respondam como pessoas adultas mesmo, não tem esse negócio de dois anos tá limpo aí”, defendeu. 

O Juiz da Vara Especializada da Infância e Juventude de Várzea Grande, Tiago Souza Nogueira de Abreu, decretou a internação provisória e pediu urgência à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) para disponibilização de vagas no sistema socioeducativo.  

Medo 

A presidente do Sindicato dos Motoristas de Aplicativo, Solange Menacho, afirmou que os 3 assassinatos ocorridos no último fim de semana, tem causado um medo na categoria por conta da insegurança. Contudo, disse que os motoristas de aplicativos não tem como parar de trabalhar, já que o sustento de suas famílias seria comprometido. 

“A gente vive na rua e nós trabalhamos em três períodos. Tem o pessoal que trabalha de manhã, tem o pessoal que trabalha tarde e tem o pessoal que trabalha a noite. Não existe horário pra rua, mas o maior fluxo é na madrugada. Então a gente já vem sofrendo com isso, e não é de hoje. Mas não com tanta brutalidade como neste caso. A categoria precisa trabalhar, por mais que tenhamos medo, não tem como parar. A gente tem que levar o sustento pra casa”.

 O caso  

Os menores L.P.S.,15, E.G.M.L.,16 e Lucas Ferreira da Silva, 20, foram presos na noite de segunda-feira (15). Os 3 são acusados de sequestrar e matar Elizeu Rosa Coelho, de 58 anos, Nilson Nogueira, 42, e Márcio Rogério Carneiro, 34, que estavam trabalhando quando desapareceram entre os dias 11 e 14 de abril.      

 O delegado Nilson Faria, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou que um dos adolescentes detidos pelos assassinatos, disse em depoimento que decidia matar as vítimas para se vingar da morte do irmão. Um dos motoristas, Elizeu, chegou a implorar por sua vida, mas o adolescente o executou mesmo assim.  

“A princípio, o objetivo era só o roubo, porém um desses indivíduos, um dos menores, ele no passado, em um assalto junto com um irmão, a vítima reagiu, o irmão dele morreu e ele levou um tiro na barriga. Ele informou que, de certa forma, queria se vingar. Queria que os bandidos também ganhassem”, contou.      

Além do roubo dos veículos, a motivação dos suspeitos passou a ser os assassinatos, já que começaram a sentir prazer com os homicídios. Eles disseram à polícia que se continuassem soltos continuariam matando outras vítimas, na média de uma por dia.

Fonte: Folhamax

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CNJ investigará desembargador que negou prioridade a advogada gestante

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu neste domingo (30) uma reclamação disciplinar contra o desembargador Luiz Alberto de Vargas, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região, sediado em Porto Alegre.

A medida foi tomada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, após o surgimento do caso envolvendo a advogada Marianne Bernardi, que está grávida de oito meses, e teve pedido de prioridade de sustentação oral negado durante uma sessão virtual realizada em 27 de junho.

A reclamação é um procedimento prévio que antecede a eventual abertura de processo disciplinar contra magistrados. Para o ministro, o procedimento é necessário para averiguar a conduta do desembargador.

“Tais questões exigem do Judiciário um olhar atento e que abomine todas as formas de discriminação ou violência, o que inclui tratamento adequado e paritário dispensado àqueles que exercem os serviços no Poder Judiciário, além daqueles que, de qualquer forma, se utilizam das suas dependências ou são usuários dos serviços prestados”, afirmou Salomão.

A seccional da Ordem do Advogados do Brasil (OAB) no Rio Grande do Sul (OAB) também acompanha o caso e deve apresentar uma denúncia contra o magistrado ao CNJ e à corregedoria da Justiça do Trabalho.

De acordo com a OAB, o Estatuto da Advocacia garante à advogada gestante o direito de ser ouvida antes de outros advogados durante as sessões de julgamentos nos tribunais de todo o Brasil.

Audiência

Marianne afirmou que ficou das 9h às 16h30 aguardando o processo ser chamado para julgamento.

Durante a sessão, ao negar o direito de preferência, o desembargador Luiz Alberto de Vargas alegou que a preferência não vale para sessões virtuais, somente para presenciais.

“É minha posição, não vou mudar. O problema está sendo criado pela doutora Marianne, não por mim. A doutora teve uma hora para conseguir outro advogado para substituí-la, já que está passando mal. Não posso fazer mais do que isso. Esse assunto já tomou muito tempo da sessão”, afirmou o magistrado.

Em seguida, a advogada argumentou que seu direito estava sendo desrespeitado pelo magistrado. Ela foi defendida por outros desembargadores, advogadas e pelo procurador do Trabalho que estavam na sessão. “Doutor, eu não estou criando nenhum problema aqui na sessão. É um direito legal sendo desrespeitado pelo senhor”, disse.

Em meio ao impasse, o magistrado chegou a dizer que não sabia se a profissional estaria realmente grávida ou não. Ao ouvir o questionamento, ela se levantou da cadeira e mostrou a barriga de gestante para a câmera.

Outro lado

A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria de imprensa do tribunal e perguntou se o gabinete do desembargador Luiz Alberto de Vargas pretende se manifestar sobre o episódio. A reportagem aguarda retorno.

Via: Agência Brasil

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Carlos Fávaro Cita Nomes para Vice, mas Não Define Chapa de Lúdio em Lançamento de Candidatura

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PSD RACHADO

REDAÇÃO DO RUFA 

No lançamento oficial da candidatura de Lúdio Cabral como postulante à prefeitura de Cuiabá, a presença do Ministro Carlos Fávaro, do PSD, trouxe expectativas e incertezas quanto ao apoio efetivo do partido. Enquanto o evento foi marcado por discursos e especulações sobre quem seria o vice na chapa de Lúdio, Fávaro  revelou nomes , mas sem definir um como o vice na chapa de Lúdio 

Embora Fávaro tenha destacado diversos nomes internos do PSD como possíveis candidatos a vice, como a Medica Natasha, Bruna, a jornalista Rafaela( filha do Ministro), e mencionado o ex- vereador Misael Galvão, líder reconhecido do Shopping Popular, as principais lideranças do partido em Cuiabá manifestaram apoio a Eduardo Botelho, rival de Lúdio, o que pode indicar uma divisão interna significativa.

Fávaro também mencionou uma aproximação entre o deputado Max Russi, do PSB, e o grupo político do governador Mauro Mendes, que apoia Eduardo Botelho como candidato próprio à prefeitura. Essa movimentação sugere um cenário complexo de alianças e interesses políticos em jogo, onde tudo é possível conforme destacado pelo próprio ministro.

Fonte: Rufando o Bombo

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POLÍTICA

As Relações familiares e as “divergências politicas” entre os Rivas e os Fagundes

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2026 EM DEBATE

Pablo Rodrigo  A GAZETA 

Em palanques opostos nas principais cidades de Mato Grosso, a deputada estadual Janaina Riva (MDB) e o seu sogro, senador Wellington Fagundes (PL), travarão uma disputa particular com o objetivo de chegarem fortalecidos nas eleições de 2026, para seus projetos pessoais. Enquanto Fagundes visa disputar o governo do Estado, Janaina tentará uma das duas vagas ao Senado.

 

Porém, neste ano, os dois se enfrentarão partidariamente, já que o MDB e PL se enfrentarão nas principais cidades, exceto em Sinop, onde o MDB apoiará a reeleição de Roberto Dorner (PL).

 

‘Tirando Sinop, nós vamos nos enfrentar em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Primavera do Leste, Barra do Garças, Sorriso e em tantos outros municípios. Mas acredito que isso não irá prejudicar nossa relação’, disse Janaina Riva, que é casada do empresário Diógenes Fagundes, filho do senador.

 

Apesar de acreditar que a disputa não ultrapassará o palanque a disputa eleitoral, Janaina não esconde que a prioridade sempre será o seu projeto político e não do sogro.

 

‘O ideal era que nós dois chegássemos fortalecidos em 2026. Mas o Wellington sabe que entre priorizar o meu projeto e o dele, eu vou escolher o meu. Assim como ele escolherá o dele’, aponta.

 

Porém, ela acredita que nenhum dos dois buscará atrapalhar o outro, até porque, segundo ela, uma aliança pode ocorrer lá na frente. ‘Ele tem o sonho de ser governador e eu senadora. Analisando a atual conjuntura, tudo indica que estaremos em lados opostos também em 26. Mas tudo pode acontecer’, pondera.

 

No entanto, Janaina lembra, que em relação à disputa ao governo, entre os atuais nomes, ela tem preferência pelo vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). ‘Ele sabe [Wellington] que é muito difícil eu não apoiar o Pivetta. Ele sempre me apoiou, então tenho que retribuir’, disse.

 

‘Mas se a gente conseguir chegar lá sem atrapalhar um ao outro já será uma vitória. Porque o Wellington nem tanto, mas eu sou bem incisiva e empolgada nas eleições’, analisa.

 

Janaina Riva casou com o filho de Wellington Fagundes em 2018. Nas eleições daquele ano, ela pediu licença do MDB para apoiá-lo na disputa ao governo, quando ele foi derrotado pelo governador Mauro Mendes (União). Já em 2022, os dois estiveram juntos no mesmo palanque, quando Fagundes foi reeleito senador e ela deputada estadual.

Fonte: Rufando o Bombo

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