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Cacique pede atenção para o apoio à produção agrícola indígena

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Diante de uma audiência de lideranças rurais da maioria dos países americanos, no primeiro Encontro de Líderes Rurais, a cacique Katia Silene Tonkyre, da aldeia Akratikatejé, do povo Gavião da Montanha, do Pará, chamou a atenção para a necessidade de incentivos para que os povos indígenas desenvolvam os próprios projetos agrícolas.

“Temos vontade de crescer e continuamos ensinando as novas gerações de plantar, de dar continuidade, de se alimentar como se alimentava antes. Nós vivíamos da nossa floresta e tentamos ainda lutar porque o capitalismo invadiu a nossa comunidade, e nós tínhamos um capitalismo diferenciado, que era a economia verde. Então, hoje, o capitalismo invadiu e nós temos que acompanhar”, enfatizou.

Tonkyre recebeu, este ano, o prêmio Alma da Ruralidade, do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), titulação voltada para reconhecer, nos países americanos, o trabalho de lideranças rurais. Esta semana, ela participa junto a outras 41 lideranças rurais do primeiro Encontro de Líderes Rurais. Nas reuniões plenárias, também participam especialistas, técnicos, representantes de fundos de investimentos, com troca de experiências.

Diante de uma audiência de lideranças rurais da maioria dos países americanos, a cacique Katia Silene Tonkyre da aldeia Akratikatejé, do povo Gavião da Montanha, do Pará, chamou atenção para a necessidade de incentivos para que os povos indígenas desenvolvam os próprios projetos agrícolas. Foto: IICA/Divulgação

Audiência de lideranças rurais dos países americanos, no Encontro de Líderes Rurais – Foto: IICA/Divulgação

“Eu sou Amazônia, eu sou guardiã da floresta. Há mais de 11 mil anos atrás, os povos indígenas, junto com os povos tradicionais, quilombolas, nós vemos segurando a Amazônia. Nosso dever é segurar a Amazônia, é proteger as nascentes, é lutar pelo nosso território, pela nossa cultura. E nós estamos aqui hoje mostrando para vocês, [que] nós somos um povo resistente”, disse.

A terra indígena onde a cacique vive está rodeada por fazendas e pelo garimpo. Apenas em 2021, a terra indígena no município de Novo Ipixuna, próxima à terra indígena Mãe Maria, voltou à posse do povo Akrãtikatêjê, que são os gaviões da montanha, após 17 anos de batalha judicial contra a concessionária Eletronorte. Agora, a cacique, que é a primeira liderança mulher de seu povo, defende que é importante que haja incentivo para que os próprios indígenas possam também gerar riquezas a partir do que produzem.

Segundo Tonkyre, as políticas públicas chegam aos indígenas ainda de forma muito lenta, não possibilitando o desenvolvimento local. “Eu estou aqui pedindo para as pessoas que estão ouvindo, não só o ministro, mas todos aqueles países que estiverem presentes, que vocês também escutem a gente e abracem o nosso projeto, porque nós viemos de longe do Brasil. Assim como as outras pessoas estão aqui, nós estamos em busca de parceria, de montar essa parceria e de dar continuidade”, ressaltou.

Na terra indígena, a produção é diversa, que inclui castanha-do-pará, peixe, óleo de copaíba, açaí, hortaliças, entre outros. Eles conseguem vender os produtos para outras regiões do país. Mas ainda precisam de apoio técnico para que possam ter uma marca e buscar inclusive parceiros internacionais para exportação. 

Diante de uma audiência de lideranças rurais da maioria dos países americanos, a cacique Katia Silene Tonkyre da aldeia Akratikatejé, do povo Gavião da Montanha, do Pará, chamou atenção para a necessidade de incentivos para que os povos indígenas desenvolvam os próprios projetos agrícolas. Foto: IICA/Divulgação

Cacique Katia Silene Tonkyre, da aldeia Akratikatejé, do povo Gavião da Montanha, do Pará – Foto: IICA/Divulgação

O que ocorre atualmente, de acordo com Tonkyre, é que muitos compram o produto mais barato e os revendem. “Eu não quero que tenhamos atravessador, mas que o meu produto chegue no mercado através da minha própria comunidade. Já fomos muito explorados, fomos muito, muito, eu não quero mais. É por isso que a gente também busca esse tipo de parceria para ter autonomia. De eu mesma estar vendendo meu produto, eu mesma poder falar do meu produto. É isso que eu quero, sabe? Eu não quero viver nessa dependência”, explicou à Agência Brasil.

Produção rural nas Américas

O primeiro Encontro de Líderes Rurais começou na terça-feira (16), na Costa Rica, com visitas técnicas a projetos que adotam práticas sustentáveis. Nesta quarta-feira, tiveram início as discussões plenárias, que seguem até quinta-feira (18). O encontro segue, então, com visitas técnicas até o próximo dia 20. Ao final, os participantes deverão definir diretrizes de atuação conjunta.

“Somos o continente que é o maior exportador de alimentos do mundo, então [pedimos] mais respeito com esse continente, porque somos fortes, às vezes não nos damos conta”, disse no discurso de abertura o diretor-geral do IICA, Manuel Otero. “A agricultura ou será sustentável ou não será”, enfatizou.

Segundo dados apresentados pelo Prêmio Mundial de Alimentação de 2020, Rattan Lal, que participou do evento por meio de gravação, a América Latina e o Caribe têm uma área florestal de 1 bilhão de hectares, que representa 28% do total mundial, e uma biodiversidade que representa 36% das espécies alimentares e industriais do mundo. Nessa região, 38% do uso da terra é agrícola.

Na América Latina existem quase 15 milhões de pequenas propriedades agrícolas, das quais 10 milhões são voltadas para a subsistência. A área voltada para a agricultura familiar é de 400 milhões de hectares. De acordo com Lal, as pequenas propriedades agrícolas desempenham um papel importante na agricultura global, especialmente nos meios de subsistência de milhões de pessoas nos países em desenvolvimento.

Diante de uma audiência de lideranças rurais da maioria dos países americanos, a cacique Katia Silene Tonkyre da aldeia Akratikatejé, do povo Gavião da Montanha, do Pará, chamou atenção para a necessidade de incentivos para que os povos indígenas desenvolvam os próprios projetos agrícolas. O ministro de Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Fernando Mattos, ressaltou a necessidade da valorização das populações rurais. Ele é o presidente da Junta Interamericana de Agricultura (JIA), o órgão máximo de governo do IICA, formado pelos ministros e secretários de Agricultura dos 34 países das Américas que compõem o instituto. Foto: IICA/Divulgação

Ministro de Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Fernando Mattos, presidente da Junta Interamericana de Agricultura (JIA) – Foto: IICA/Divulgação

O ministro de Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Fernando Mattos, ressaltou a necessidade da valorização das populações rurais. Ele é o presidente da Junta Interamericana de Agricultura (JIA), o órgão máximo de governo do IICA, formado pelos ministros e secretários de Agricultura dos 34 países das Américas que compõem o instituto.

A ruralidade, segundo o ministro, “é um conceito mais amplo, é um estilo de vida. Como defender nossas tradições, nossa história, nossos costumes, produtores que estão muitas vezes com condições de desenvolvimento muito diferentes. Existe em todo o nosso continente, e talvez no mundo, essa condição pela qual a oportunidade daqueles que vivem na zona rural não é a mesma que aos que vivem na zona urbana”, ressaltou.

* A repórter viajou a convite do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA)

Via: Agência Brasil

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Biden reconhece a idade e desempenho ruim no debate, mas promete derro

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na sexta-feira que pretende derrotar o rival republicano Donald Trump na eleição presidencial de novembro, não dando nenhum sinal de que consideraria desistir da disputa após um fraco desempenho no debate que desanimou seus colegas democratas.

“Sei que não sou um homem jovem, para dizer o óbvio”, disse Biden, animado, em comício um dia após o confronto direto com seu rival republicano, que foi amplamente visto como uma derrota para o presidente de 81 anos.

“Não ando tão facilmente como costumava andar, não falo tão suavemente como costumava falar, não debato tão bem como costumava debater”, disse ele, enquanto a multidão cantava “mais quatro anos”.

“Eu não estaria concorrendo novamente se não acreditasse de todo o meu coração e alma que posso fazer esse trabalho. Os riscos são muito altos”, disse Biden.

Os tropeços verbais e as respostas ocasionalmente divagantes de Biden no debate aumentaram as preocupações dos eleitores de que ele poderia não estar apto a cumprir outro mandato de quatro anos e levaram alguns de seus colegas democratas a se perguntarem se poderiam substituí-lo como candidato para a eleição de 5 de novembro nos EUA.

O porta-voz da campanha Michael Tyler disse que não há conversas em andamento sobre essa possibilidade. “Preferimos ter uma noite ruim do que um candidato com uma visão ruim de onde ele quer levar o país”, disse ele aos repórteres a bordo do Air Force One.

A campanha realizou uma reunião com “todos os envolvidos” na tarde de sexta-feira para garantir aos funcionários que Biden não estava desistindo da corrida, de acordo com duas pessoas familiarizadas com a reunião.

Embora Trump, de 78 anos, tenha apresentado uma série de falsidades durante o debate, o foco após o debate estava inteiramente em Biden, especialmente entre os democratas.

Hakeem Jeffries, líder do Partido Democrata na Câmara dos Deputados dos EUA, evitou responder diretamente quando perguntado se ainda tinha fé na candidatura de Biden.

“Eu apoio a chapa. Apoio a maioria democrata do Senado. Faremos todo o possível para retomar a Câmara em novembro. Obrigado a todos”, disse ele aos repórteres.

Alguns outros democratas também hesitaram quando perguntados se Biden deveria permanecer na disputa. “Essa é uma decisão do presidente”, disse o senador democrata Jack Reed a uma estação de TV local em Rhode Island.

No entanto, várias das figuras mais importantes do partido, incluindo os ex-presidentes Bill Clinton e Barack Obama, disseram que continuariam com Biden.

“Noites de debates ruins acontecem. Confiem em mim, eu sei. Mas esta eleição ainda é uma escolha entre alguém que lutou por pessoas comuns durante toda a sua vida e alguém que só se preocupa consigo mesmo”, escreveu o ex-presidente democrata Barack Obama no X.

O conselho editorial do New York Times, que apoiou Biden em 2020, pediu que ele desistisse da corrida para dar ao Partido Democrata uma chance melhor de derrotar Trump escolhendo outro candidato. “O maior serviço público que o Sr. Biden pode prestar agora é anunciar que não continuará concorrendo à reeleição”, disse o editorial.

A campanha de Biden disse que arrecadou 14 milhões de dólares na quinta e sexta-feira e registrou sua melhor hora de arrecadação de fundos imediatamente após o debate de quinta-feira à noite. A campanha de Trump disse que arrecadou 8 milhões de dólares na noite do debate.

Um possível ponto positivo para Biden: dados preliminares de audiência mostraram que apenas 48 milhões de norte-americanos assistiram ao debate, muito aquém dos 73 milhões que assistiram ao último confronto entre os candidatos em 2020.

Biden, que já é o presidente norte-americano mais velho da história, enfrentou apenas uma oposição simbólica durante a disputa de indicação do partido, que durou meses, e conseguiu apoio suficiente para garantir sua vaga como candidato democrata.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Via: Agência Brasil

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EUA usam 2º escalão para condenar tentativa de golpe na Bolívia

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A condenação do governo dos Estados Unidos (EUA) à tentativa de golpe de Estado na Bolívia na última quarta-feira (26) ocorreu por meio de autoridades do segundo escalão do governo de Joe Biden. Especialistas avaliam que pouca ênfase do governo Biden contra o golpismo na Bolívia tem relação com disputa política no país andino.  

Quase 29 horas após a denúncia do presidente boliviano Luis Arce sobre a movimentação golpista do general Juan José Zúñiga, o secretário de estado adjunto de gestão e recursos do Departamento de Estados dos EUA, Richard R. Verma, condenou a ação em uma rede social.

“Os Estados Unidos condenam veementemente a movimentação ilegal de unidades militares na Bolívia, assim como condenam qualquer tentativa de subverter a ordem constitucional”, afirmou, em nota, o funcionário do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

Horas depois, a manifestação foi compartilhada por Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca. “Condenamos qualquer tentativa de subverter a ordem constitucional na Bolívia. Os Estados Unidos, incluindo a nossa missão na Embaixada dos EUA na Bolívia, apoiam a democracia e o povo da Bolívia”.

A manifestação por meio de funcionários do 2º escalão dos EUA difere de outros países, onde a condenação foi feita pelo chefe de Estado ou ministros do 1º escalão, como nos casos do Brasil, Espanha, Rússia, México, Chile, Paraguai, Venezuela, Cuba, Argentina e Colômbia.

Quando golpistas invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.  foi o próprio presidente Joe Biden um dos primeiros a condenar o ato, que contestava o resultado das eleições brasileiras.

Direita boliviana

O diretor-executivo do Washington Brazil Office (WBO), Paulo Abrão, avalia que a manifestação do governo Joe Biden foi tímida e marcada pelo interesse de não fortalecer a posição da esquerda boliviana.

“As manifestações foram mornas, desde autoridades secundárias e muito aquém dos padrões que os EUA expressam em outras situações similares. Em Washington atua uma direita boliviana muito entrosada com a burocracia do departamento de estado. E a política externa de Biden não difere com a de Trump em relação aos grupos que têm aliança na América Latina”, destacou o especialista da WBO, organização não governamental brasileira sediada nos EUA.

Para Abrão, a política exterior dos EUA sempre agiu por conveniência política. “Não devemos nos surpreender. Eles apoiaram o golpe de 2019 na Bolívia, inclusive via OEA [Organização dos Estados Americanos]. Os democratas [do Partido Democrata], por exemplo, têm aliança histórica com Sánchez de Losada na Bolívia, opositores ferrenhos da esquerda boliviana. Por isso eles tem dificuldades em manifestar-se assertivamente quando calculam que isso possa favorecer a esquerda boliviana. Isso se repete em outros países também”, completou.

As relações entre Bolívia e Estados Unidos foram reduzidas em 2008, quando o então presidente Evo Morales expulsou o embaixador de Washington no país depois de outra tentativa de golpe. Desde então, os EUA mantêm apenas um encarregado de negócios na capital La Paz.

Demonstrators face members of Bolivia's military as Bolivia's President Luis Arce

Presidente da Bolívia denunciou tentativa de golpe – REUTERS/Claudia Morales/Proibida Reprodução

Lítio

Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o sociólogo Carlos Eduardo Martins avalia que a manifestação tímida dos EUA reforça as denúncias do presidente Luis Arce de que Washington estaria interferindo nos assuntos internos da Bolívia.

“A provável entrada da Bolívia no BRICS e o acordo de cooperação entre o país andino e Rússia e China para explorar e industrializar o lítio desagradam fortemente os Estados Unidos, cujo imperialismo é muito sensível ao uso soberano e competitivo dos recursos estratégicos”, destacou o especialista em política latino-americana.

Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relacionou a tentativa de golpe na Bolívia com o interesse pelo lítio, mineral fundamental para a indústria de carros elétricos. “É preciso que a gente tenha em mente que tem interesse em dar golpe”, disse Lula. 

As suspeitas de interferências externas na Bolívia são reforçadas pelo comentário do dono da empresa de carros elétricos Tesla, o multibilionário Elon Musk, dono da plataforma X, o antigo Twitter.   

Em um debate no X, em junho de 2020, sobre a acusação de que os Estados Unidos estariam por trás da destituição do presidente boliviano Evo Morales, ocorrida em 2019, Musk afirmou: “vamos dar golpe em quem quisermos! Lide com isso”.

Por outro lado, o professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o antropólogo Salvador Schavelzon, avalia que o atual golpe frustrado não foi promovido pelos Estados Unidos.

“Não faria nenhum sentido os Estados Unidos, neste momento, fazer uma intervenção militar como foi essa, mal feita, sem apoio, nem dentro do exército, nem da população, para obter um contrato particular [de lítio], numa situação irregular e instável. O capitalismo precisa de estabilidade na Bolívia, inclusive para fazer negócios. Esse levante não se relaciona com os Estados Unidos nem com o lítio”, ponderou o especialista em política na América Latina.

 

Via: Agência Brasil

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Mercosul condena tentativa de golpe na Bolívia

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Os países-membros do Mercosul manifestaram nesta quinta-feira (27) “profunda preocupação e enérgica condenação” à tentativa de golpe sofrida pelo governo da Bolívia ontem (26). Em comunicado, os Estados partes e associados do bloco afirmam que o ato descumpre os princípios internacionais da vida democrática e, particularmente, do Mercosul.

“Em consonância com os princípios do Direito Internacional, rejeitam qualquer tentativa de mudança de poder por meio da violência e de forma inconstitucional que atente contra a vontade popular, soberania, autodeterminação dos povos e que vulnerabilize a estabilidade política e social do país irmão”, informou a nota do bloco.

Os membros do Mercosul também expressaram solidariedade e apoio irrestrito à institucionalidade democrática do governo constitucional do presidente Luis Arce e suas autoridades democraticamente eleitas.

Atualmente, o Mercosul é formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Os estados associados são Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname.

A Bolívia encontra-se atualmente em processo final de ingresso no bloco, o que deve ser formalizado na próxima Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em Assunção, no Paraguai, nos dias 7 e 8 de julho. Todos os países já ratificaram a entrada da Bolívia no Mercosul, inclusive o Brasil.

Tentativa de golpe

Nesta quarta-feira (26), um grupo de soldados do Exército, liderado pelo general Juan José Zúñiga, se reuniu na praça central Plaza Murillo, onde estão localizados o palácio presidencial e o Congresso boliviano. Com tanques blindados, eles arrombaram uma porta do palácio presidencial, o que permitiu que os soldados entrassem no prédio.

O presidente Luis Arce nomeou novos comandantes para as Forças Armadas e os soldados acabaram se retirando do local. Zúñiga e cerca de uma dezena de militares bolivianos já foram presos. 

Via: Agência Brasil

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