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Duplicação da Serra das Araras terá investimento de R$ 1,5 bilhão

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O ministro dos Transportes, Renan Filho, assinou nesta sexta-feira (12) a ordem de serviço que vai garantir um traçado novo na Serra das Araras (RJ). A obra vai duplicar um trecho de oito quilômetros da rodovia Presidente Dutra e terá investimento de R$ 1,5 bilhão para aumentar a segurança nos dois sentidos da BR-116, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo. 

A cerimônia de assinatura aconteceu no entroncamento entre a pista de subida e descida da serra. As obras vão desafogar o trânsito e aumentar a segurança dos cerca de 390 mil motoristas que circulam pelo trecho todo mês. Em média 20 milhões de pessoas serão beneficiadas com as intervenções.

O trecho passará a contar com oito faixas de rolamento – quatro em cada sentido –, além dos acostamentos, nos dois lados da estrada. “Somando esforços com a iniciativa privada, vamos tirar do papel uma das obras mais importantes do Brasil. Um empreendimento de R$ 1,5 bilhão que vai garantir conforto e segurança para o usuário desse segmento. Esse investimento significa melhoria da infraestrutura e desenvolvimento do país. Certamente, é um momento marcante para nós”, avaliou o ministro dos Transportes, Renan Filho. 

Logística

Com grande importância logística, a rodovia Presidente Dutra é responsável por transportar aproximadamente metade do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Cerca de 30% do tráfego na Serra das Araras é composto por veículos pesados, responsáveis pelo transporte de itens essenciais ao país, incluindo produtos químicos, grãos, carnes, laticínios e minérios, totalizando 43,96 milhões de toneladas de carga por ano.

Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, essa obra aborda três dos principais indicadores estratégicos da agência.“Temos a redução de acidentes, a melhoria da fluidez e a diminuição de reclamações das nossas rodovias. Essa obra vai conseguir atingir em cheio esses três indicadores”, destacou.

Segurança

De acordo com o ministro, o Rio de Janeiro abriga duas das obras de infraestrutura rodoviária mais importantes para o Brasil, com destaque para a duplicação da Serra das Araras. “A descida íngreme e sinuosa dessa serra tem sido cenário frequente de acidentes, o que gerava atrasos e transtornos para os cidadãos do país. Estamos aqui hoje para solucionar esse problema. Agora, as duas faixas serão transformadas em quatro, com alongamento, aumentando a segurança e a fluidez do tráfego”, afirmou Renan Filho.

“Eu já vi muitos acidentes por imperícia, que já ocasionou, por exemplo, dez horas de congestionamento por queda de carreta. Eu nunca me acidentei, nunca tombei, mas pode acontecer, o risco é diário. Ter quatro pistas vai ser ótimo! Vamos poder fazer o trajeto com mais segurança”, relatou o caminhoneiro Márcio Viana, 57 anos, que trabalha há duas décadas transportando líquidos perigosos.

“O nosso propósito é melhorar a vida das pessoas através da mobilidade. Essa obra vai ser a mais emblemática que nós vamos fazer. E vamos deixar um legado para a sociedade. A Dutra vai ser a melhor rodovia do Brasil”, disse o CEO da concessionária CCR, Eduardo Camargo. A empresa é responsável pela gestão da estrada federal.

Brasília (DF) 12/04/2024 - Investimento significa melhoria da infraestrutura e desenvolvimento do país”, diz Renan Filho, em assinatura de ordem de serviço na Serra das Araras
Obra histórica irá garantir a duplicação de trecho sinuoso da BR-116, entre Rio e São Paulo: R$ 1,5 bilhão para aumentar segurança nos dois sentidos da via
Foto: Márcio Ferreira/MT

Brasília (DF) 12/04/2024 – Assinatura de ordem de serviço na Serra das Araras. Obra irá garantir a duplicação de trecho sinuoso da BR-116, entre Rio e São Paulo: R$ 1,5 bilhão para aumentar segurança nos dois sentidos da via Foto: Márcio Ferreira/MT

Obras

O traçado original da Serra das Araras, de 1928, não comporta o alto volume de carros e de caminhões, exigindo muita atenção para percorrer hoje as curvas sinuosas da serra. A duplicação permitirá que a velocidade de circulação aumente de 40km/h para 80km/h. 

Com isso, a previsão é reduzir em cerca de 25% o tempo de percurso na pista de subida – sentido São Paulo –, e em 50% na pista de descida – em direção à capital fluminense. A obra vai implantar 24 viadutos, além de duas rampas de escape na pista de descida e uma via na pista, sentido São Paulo, entre outras melhorias no traçado.

As obras, previstas para durar 52 meses, contarão com mais de 30 canteiros simultâneos, com geração de 5 mil empregos diretos e indiretos – a maior parte da mão de obra virá dos municípios de Piraí (RJ) e Paracambi (RJ). A entrega da nova pista de subida está prevista para 2028, enquanto a conclusão da pista de descida está agendada para 2029.

Economia

O gerente de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Rio (Firjan), Isaque Ouverney, disse que a nova pista da Serra das Araras, pleito histórico da Firjan, está centrada no benefício direto para as economias do Rio de Janeiro e de São Paulo. 

“Essa iniciativa não apenas reduzirá o tempo de viagem entre as duas maiores economias do país, mas também promoverá melhorias significativas nos importantes polos industriais das regiões Sul Fluminense e a capital do Rio. Ao encurtar as distâncias e aumentar a eficiência logística, a obra facilitará o transporte de cargas, reduzindo os custos de frete e fortalecendo a competitividade do estado e promovendo o crescimento econômico, de forma sustentável e duradoura”.

O governador Cláudio Castro participou da cerimônia de assinatura da cerimônia de duplicação da pista de subida para a Serra das Araras e comentou a importância da obra para o Rio de Janeiro. 

“Essa obra é fundamental para o Rio de Janeiro. Quero agradecer ao ministro pela maneira como ele vem tratando as obras no Rio. A gente agradece, mas clama por mais investimentos no Rio, que é muito importante para o Brasil. Essa obra traz uma das maiores tecnologias do mundo, aumenta a segurança, diminui o tempo de percurso e aumenta a capacidade de veículos”, disse Castro.

Via: Agência Brasil

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Rio: maior festival de harpas do mundo chega à 19ª edição com 2 etapas

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A 19ª edição do RioHarpFestival, evento gratuito que colocou o Rio de Janeiro no circuito mundial da harpa, terá duas etapas este ano. “A demanda foi tão grande que nós vamos fazer o festival em duas etapas”, disse à Agência Brasil o criador e diretor do projeto, Sergio da Costa e Silva. A primeira começa nesta segunda-feira (1º) e vai até 31 de julho. A segunda está marcada para o período de 1º a 30 de setembro. Trinta artistas de 22 países se apresentarão ao público.

O RioHarpFestival faz parte do projeto Música no Museu, que há 27 anos promove recitais e apresentações musicais gratuitas em museus e outros espaços no Rio de Janeiro e no país,. O Música no Museu foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro pela Câmara Municipal da cidade, em 2022.

A programação do RioHarpFestival abrange desde a harpa tradicional ao koto japonês e harpas africanas, árabes e indianas, passando por fusões entre músicos de diferentes continentes e crianças e adolescentes das comunidades cariocas, que dividem o palco com os harpistas estrangeiros. Segundo Sergio da Costa e Silva, a fusão entre os músicos estrangeiros e as orquestras de comunidades visa dar uma nova dinâmica às apresentações. “Coloquei os harpistas tocando com orquestra, com piano, com coral, para que seja uma coisa interessante para o público.”

Dois exemplos são a Camerata do Uerê, da comunidade da Maré, criada em 2013 pela violinista francesa então radicada no Rio de Janeiro Constance Depret. Hoje, a orquestra é composta por 30 alunos do Projeto Uerê, com idade entre 7 a 18 anos, que tocam violino, viola, violoncelo, baixo e percussão. Outro é a Orquestra de Gaita de Foles, de São Gonçalo, região metropolitana do Rio. Treinados pelo maestro José Paulo, fuzileiro naval da reserva, os jovens são parte do Projeto Brazilian Piper, existente há quase 20 anos, cujo objetivo é contribuir com a diminuição do tempo ocioso das crianças e jovens por meio da música, utilizando as gaitas de fole escocesas como um instrumento não apenas musical, mas também de inclusão social.

Homenagem

O grande foco desta edição do RioHarpFestival será uma homenagem à África. A harpista Kobie de Plessis, da África do Sul, se apresentará na abertura do festival, na Igreja Nossa Senhora do Carmo (Antiga Sé), situada na Rua Primeiro de Março, às 13h. Ela será acompanhada pela Camerata do Uerê.

A África voltará a ser homenageada no encerramento da primeira etapa do festival, no dia 31 de julho, às 18h, no Palácio Tiradentes, com o coral Vozes da África. No programa, músicas em zulu, temas de filmes da África acompanhados por atabaques, piano e percussão africana. Haverá participação especial de Fabio Simões, com harpas africanas kora e kamale n´goni (do oeste africano de 12 cordas), além de percussão da mesma região. A programação completa do festival pode ser acessada nos sites www.musicanomuseu.com.br e www.rioharpfestival.com.br.

Na segunda etapa, em setembro, o RioHarpFestival trará ao Brasil harpistas russos. Nessa fase, as apresentações ocorrerão somente no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ).

O RioHarpFestival é considerado o maior festival de harpas do mundo em duração e número de concertos e o único no Brasil. Entre julho e outubro deste ano, ele terá versões em São Paulo, Brasília e em cidades de sete países europeus (Portugal, Espanha, França, Bélgica, Croácia, Itália e Áustria) e, também, no Caribe.

A 19ª edição do festival de harpas explora também a diversidade em termos de gênero e raça, salientou Sergio da Costa e Silva.

História

Um dos mais antigos instrumentos de corda dedilhada, a harpa tem sua origem relacionada ao tanger da corda dos arcos dos antigos caçadores. Algumas ilustrações destacam a presença das harpas no Oriente Médio e Egito, por volta do ano 3.000 A.C. De formato triangular, todas as suas cordas estendem-se perpendicularmente em relação à base de seu corpo.

As primeiras harpas eram pequenas, com poucas cordas. A partir do século 18, passaram a ser construídas em madeira, com as cordas feitas de materiais como tripa, crina de cavalo, latão, bronze ou seda. Com o passar dos anos, ganharam tamanho, com número maior de cordas e, consequentemente, mais notas. A harpa é o símbolo da Irlanda.

A harpa moderna possui 47 cordas, sendo as 11 mais graves feitas de metal e as demais, de tripa, além de sete pedais. Atualmente, a harpa também é um dos instrumentos que compõem a orquestra, sendo normalmente posicionada entre a percussão e os instrumentos de teclado.

Via: Agência Brasil

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Cidades do Sul registram temperaturas negativas neste domingo

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Cidades do sul do país registraram temperaturas baixas e geada no início da manhã deste domingo (30). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma forte e ampla massa de ar polar derrubou a temperatura no Paraná, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

Em Urupema, na região da Serra Catarinense, a temperatura negativa chegou a -7,2 graus Celsius (°C), a mais baixa do ano no estado.

As cidades de São Joaquim (-6,7°C), Urubici (-5,7°C), Painel (-4°C) e Bocaina do Sul (-3,2°C) também registraram temperatura negativa.

Em São José dos Ausentes, no Rio Grande do Sul, os termômetros registraram -4°C. Em Gramado, cidade turística da Serra Gaúcha, a temperatura foi de 0°. Em Porto Alegre, os termômetros registraram 5°C.

Em Curitiba, a temperatura foi de 2°C. Em Foz do Iguaçu, localizada na região da Tríplice Fronteira, os termômetros chegaram a 5°C.

Os dados são da Epagri/Ciram, órgão do governo do estado de Santa Catarina, e do Inmet.

De acordo com o instituto, a intensificação e a mudança de direção do vento ainda devem acentuar o frio nos próximos dias na Região Sul.

Via: Agência Brasil

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Mega-Sena acumula novamente e prêmio vai a R$ 120 milhões

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O concurso 2743 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (29), no Espaço da Sorte, em São Paulo, não teve ganhador na faixa principal. Com isso, o prêmio acumulou e é estimado em R$ 120 milhões. O

As seis dezenas sorteadas foram: 13 – 25 – 27 – 30 – 37 – 53.

A quina teve 147 bilhetes premiados. Cada um receberá R$ 40.291,15. Os 9.980 acertadores da quadra terão o prêmio de R$ 847,80 cada.

Para o próximo concurso da Mega-Sena, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de terça-feira pelo aplicativo Loterias Caixa e no portal Loterias Caixa. O jogo também pode ser feito nas casas lotéricas de todo o país. A aposta simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Via: Agência Brasil

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As mais quente