Política
Garcia: ao invés de Ongs, países devem financiar quem preserva
O secretário chefe da Casa Civil Fábio Garcia (União) defendeu que nações estrangeiras parem de financiar Ongs relacionadas à preservação e passem a remunerar produtores brasileiros que cumprirem a legislação ambiental.
Gostaria que os países desenvolvidos parassem de financiar ONGs e remunerem quem está prestando serviço ambiental
Garcia retomou o debate em relação à preservação da Amazônia e do Pantanal após o Governo do Estado, no dia 30 de agosto, decretar situação de emergência por conta das queimadas. A medida tem duração de 180 dias e permite a autoridades usarem todos os recursos para proteger os biomas.
“Gostaria que os países desenvolvidos parassem de financiar Ongs e remunerassem quem está prestando serviço ambiental. Isso ajudaria muito a preservar o meio-ambiente”, disse.
“Quem tem uma área na região Amazônica só está permitido a utilizar, no máximo, 20% da área – isso quando não é em preservação permanente ou reserva indígena. Quero que citem um país no mundo onde o cidadão compra uma área e só pode explorar 20%”, observou.
“O brasileiro também tem direito a ter bom emprego e renda para sua família. Não podemos relegar o brasileiro ao subdesenvolvimento. Não se protege o meio ambiente com demagogia”, acrescentou.
O chefe da Casa Civil ainda criticou as lideranças estrangeiras por exigirem rigor no cumprimento da legislação ambiental brasileira. Segundo ele, as nações fazem exigências que não cumprem no próprio país.
“Visite a Alemanha. Não tem um palmo de floresta, então produzem onde dá. Aqui, no país, querem que a gente preste serviço ambiental de forma gratuita e que não remunera aqueles que têm direito pela legislação brasileiro a produzir”, observou.
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