Polícia
Gerente da Locar é preso por crime ambiental; sindicato cita situação degradante
Osíris Gatti, gerente da Locar Saneamento Ambiental, empresa responsável pela coleta de lixo em Cuiabá, foi preso durante a Operação Cidade Limpa, no final da manhã desta quinta-feira (09), após uma denúncia de suposto crime ambiental. A denúncia também aponta falta de equipamentos de proteção individual, não fornecimento de água potável aos trabalhadores e situação de trabalho degradante. A informação foi confirmada pelo pela delegada de Polícia Civil, Liliane Murata.
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública (Sindilimp), a empresa estaria despejando chorume – dejetos de lixo – no pátio da Locar. O denunciante aponta ainda que isso está acontecendo atualmente na sede, localizada no bairro Jardim Presidente, mas que a Locar tinha a mesma prática criminosa nos outros locais onde esteve em funcionamento.
Reprodução
Registro realizado durante a Operação Cidade Limpa, na empresa Locar
Outro ponto apresentado na denúncia é que a empresa não teria licença junto a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para operar e que já existe um procedimento no Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) sobre essa questão.
Quanto às condições degradantes de trabalho, os funcionários estariam enfrentando problemas de saúde como náuseas, mal-estar, coceiras, alergias e vômitos, diante do descarte de chorume e a ausência de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), tendo que utilizar luvas rasgadas e botas furadas ou vencidas. Além disso, a denúncia destaca que os funcionários não têm acesso a água potável, tanto na sede da empresa como nos trechos de trabalho, ficando de responsabilidade de cada um.
Outro lado
Por meio de nota, a Locar negou que Osíris tenha sido preso e confirmou que houve uma vistoria policial na garagem da empresa, “mas que não houve flagrante ou aplicação de multa, visto que todas as licenças estão regulares”.
“O gerente da empresa foi até a delegacia apenas para prestar esclarecimentos de forma oficial e concluir a fiscalização”, diz trecho da nota, embora a delegada Liliane Murata, que está à frente do caso, tenha confirmado a prisão de Osíris.
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