POLÍTICA

Mauro revela que quase anulou voto em 2022 e despista sobre Planalto

Published

on

mauro mendes .jpg

 

O governador Mauro Mendes (UB) desconversou ao ser questionado se pode disputar a presidência da República em 2026. O gestor concedeu entrevista ao Programa Pânico nesta quarta-feira (5) e criticou a antecipação das tratativas sobre eleições gerais.

Para ele, ao invés de nomes, a população deveria debater soluções para resolver problemas como segurança pública, saúde e economia. “Não sou candidato por enquanto a nada. Quero terminar meu mandato bem e entregando o máximo possível para a população. Candidato tem muito, mas acho que está cedo ainda. Precisamos debater mais os problemas do Brasil. Temos falado mais de nomes e debatendo menos assuntos importantes como segurança e dívida pública. Um dia essa conta vai chegar”, alertou o governador.

Em seu segundo mandato como governador de Mato Grosso e com boa avaliação entre os eleitores, Mendes é ventilado como um dos candidatos ao Senado em 2026, e chegou a ser cotado pelo deputado e aliado Max Russi (PSB) como o melhor candidato ao cargo de presidente do Brasil para suceder Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2027. Recentemente, uma nota de um portal em Brasília, colocou Mendes como um dos nomes da famosa “terceira via” na corrida eleitoral de 2026, junto com os governadores Tarcísio Freitas (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás), Romeu Zema (Minas Gerais) e Ratinho Júnior (Paraná).

O grupo é tido como “moderado” embora todos tenham apoiado a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022. No entanto, do quinteto, Mendes é o que menos se considera “viúva do bolsonarismo”.

Inclusive, revelou durante a entrevista que ao assistir o debate eleitoral de 2022, quase anulou seu voto. “Chegou um momento que eu parei de assistir, senão vou anular meu voto porque era só xingamento entre os dois [Lula e Bolsonaro]. As soluções não eram debatidas com profundidade”, relembrou.

Para ele, a sociedade brasileira não aguenta mais essa polarização entre os espectros políticos entre direita e esquerda. “Precisamos mudar a forma como o brasileiro enxerga a política. Temos que entender que quando se vota, se contrata alguém para cuidar do país, finanças, saúde, tudo que impacta na vida das pessoas e muitas das vezes se faz isso com irresponsabilidade. Tô de saco cheio desse debate”, desabafou o gestor.

Ele ainda ressaltou as ações das Forças de Segurança de Mato Grosso ao citar a tolerância zero contra as invasões de propriedades privadas. “No meu Estado não, ninguém vai invadir, nenhuma invasão, das 29 que tiveram, prosperou 120 pessoas foram presas. Tem que ser respeitada a lei”, declarou. 

Fonte: Folhamax

Comentários

POLÍTICA

“Ambições e Erros Políticos: O Fim da ‘Rapaziada da Câmara Municipal de Cuiabá’

Published

on

FIM DO QUARTETO FANTASTICO

MARCIO EÇA DA REDAÇÃO

Na efervescente dinâmica política de Cuiabá, a “rapaziada” que um dia ecoou nos corredores da câmara municipal agora se vê dispersa, cada qual trilhando caminhos próprios após as eleições de 2020 redefinirem seu destino político.

Diego Guimarães, estrategista habilidoso, manteve-se firme na arena eleitoral. Conquistou a reeleição como vereador, consolidando seu papel influente na política local. Em seguida, alçou novos voos rumo à Assembleia Legislativa, onde suas habilidades políticas continuam a ser testadas em novos contextos.

Abílio Brunini, o líder carismático da “rapaziada”, não conseguiu replicar o sucesso municipal no pleito para prefeito em 2020. Seu compromisso anterior com Wellaton para o apoio em 2022 não se materializou, revelando fissuras na antiga aliança. Contudo, Abílio ressurgiu como deputado federal, uma posição que o coloca novamente no centro das atenções políticas estaduais.

Wellaton, o jovem em ascensão, viu seus planos de liderança serem moldados por acordos políticos que nem sempre se concretizaram. Distante de Abílio, agora aspira à vice na chapa de Eduardo Botelho, um movimento estratégico que poderia redefinir sua trajetória política.

Marcelo Bussiki, conhecido pela sua capacidade de articulação, sacrificou sua reeleição segura como vereador para ser o vice de Roberto Franca. No entanto, o resultado das urnas não foi favorável, deixando Bussiki sem mandato e evidenciando os desafios de alianças políticas no cenário local.

À medida que se aproxima 2024, novos capítulos se desenham. Abílio busca mais uma vez a prefeitura, sem o apoio de antigos aliados. Enquanto isso, Bussiki busca retornar à câmara, agora na chapa de Eduardo Botelho, um movimento que poderia reacender sua influência política.

Diego Guimarães, por sua vez, enfrenta o dilema de escolher entre apoiar Abílio ou se aliar a Botelho, uma decisão que poderá moldar seu futuro político.

Assim, a “rapaziada” que um dia simbolizou a promessa de renovação e oposição na política cuiabana agora se dispersa, cada qual navegando pelas águas turbulentas da política com suas próprias estratégias e aspirações.

Como diria Gonzaguinha, na incerteza dos destinos políticos, resta a esperança de que cada um encontre seu caminho para servir à cidade que um dia prometeram transformar.

Fonte: Rufando o Bombo

Comentários
Continue Reading

POLÍTICA

AGU diz que modelo de escola cívico-militar de SP é inconstitucional

Published

on

Parecer a favor da inconstitucionalidade do modelo de escolas cívico-militares do estado de São Paulo foi envido ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Advocacia-Geral da União (AGU), nesta sexta-feira (28).

A adoção do modelo é alvo de ações protocoladas no STF pelo PSOL e o PT. A criação das escolas cívico-militares foi aprovada pelo Legislativo estadual no mês passado e sancionada pelo governador, Tarcísio de Freitas.

No documento, a AGU sustenta que os estados não podem instituir modelo educacional que não está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Além disso, o órgão acrescenta que a Constituição também não prevê que militares possam exercer funções de ensino ou de apoio escolar.

“A alocação de militares da reserva para a execução de atividades relacionadas à educação básica fora do sistema de ensino militar formal, ainda que na condição de apoio ou monitoramento, não encontra respaldo nas normas fundamentais do sistema educacional brasileiro, nem previsão compatível com a finalidade constitucional dessas instituições”, concluiu a AGU.

O parecer foi anexado à ação na qual o PSOL defende a suspensão do modelo educacional e argumenta que a intenção é substituir o sistema público de educação, e não a coexistência dos dois modelos, como afirma o governo paulista.

“Objetiva-se a gradual substituição de profissionais da educação, os quais devem prestar concurso público e passar pela análise de seus títulos acadêmicos para estarem aptos a ocupar tais cargos, por militares, a serem escolhidos de forma discricionária, em última instância, por ato da Secretaria da Segurança Pública”, diz o partido na ação.

À época da sanção da lei, o governo do estado informou que a implantação do novo modelo será gradual, com “consentimento expresso das comunidades escolares em consultas públicas”.

“A iniciativa da escola cívico-militar está alinhada ao Plano Estadual de Educação. É uma iniciativa altamente democrática, que dá opção às famílias e incrementa o portfólio de escolas da rede pública. A escola cívico-militar tem o propósito de melhorar o aprendizado e o ambiente escolar, além de reduzir a violência”, afirmou o secretário executivo da Educação, Vinicius Neiva.

O relator do caso é o ministro Gilmar Mendes. Não há prazo para a decisão.

Via: Agência Brasil

Comentários
Continue Reading

POLÍTICA

Visitas guiadas: TSE recebeu mais de 1,2 mil estudantes no 1º semestre do ano

Published

on

No primeiro semestre de 2024, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu 1.243 estudantes no edifício-sede da Corte, em Brasília. O número é resultado do Programa de Visitas Guiadas, realizado pelo Tribunal por meio da Assessoria de Cerimonial da Presidência (ACP), que busca aproximar os estudantes da Justiça Eleitoral.

As regiões Sudeste e Centro-Oeste se destacaram com 608 e 428 visitas, respectivamente. O Nordeste emplacou 156, seguido pelo Sul, com 16, e pelo Norte, com apenas uma visitação.

Entre os estados de origem, Minas Gerais ocupou o primeiro lugar no ranking, com 309 visitas desempenhadas. Em segundo lugar, São Paulo, com 278, e, em terceiro, o Distrito Federal, com 187. Além disso, houve um número expressivo do público feminino nas visitações, de 58%, enquanto o grupo masculino marcou apenas 42% de presença. 

A iniciativa permite aos estudantes conhecer espaços como o Museu do Voto e o plenário e assistir a apresentações sobre diversos temas da Justiça Eleitoral.

A solicitação de agendamento da visita deve ser realizada pelo e-mail [email protected]. No envio, é necessário indicar o nome da instituição de ensino, o responsável pelo agendamento do grupo, a data e o horário da visitação, além da previsão do número de participantes.

IA, MS/DB

Fonte: TSE

Comentários
Continue Reading

As mais quente