POLÍTICA

Municípios recebem ônibus escolares e assinam convênios para construção e reforma de escolas

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O Governo de Mato Grosso entregou, nesta quinta-feira (20.06), 270 ônibus escolares para renovar a frota de 79 municípios e assinou convênios com 13 prefeituras para a construção e reforma de escolas estaduais. Ao todo, o investimento na educação é de R$ 194,5 milhões. O evento, realizado no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, também contou com a participação da primeira-dama Virginia Mende.s

Durante a solenidade, o governador Mauro Mendes destacou que Mato Grosso, que tem como meta elevar a educação estadual a uma das cinco melhores do país, tem avançado nos indicadores educacionais, e avaliou que o resultado é fruto de importantes investimentos realizados pelo Estado, graças à boa gestão fiscal, o trabalho dos servidores e a parceria com os municípios e outras instituições.

Mauro ainda ressaltou a importância do Regime de Colaboração adotado na rede pública de Ensino, que permite ao Governo do Estado investir de forma mais eficiente na Educação.

“Com o redimensionamento na educação, na busca pela eficiência, conseguimos economizar milhões de reais por ano, e é esse dinheiro que está nos permitindo fazer tantos e robustos investimentos na infraestrutura das escolas, no material pedagógico e qualificação dos profissionais, e, com isso, começamos a colher bons resultados. Isso é fruto de um trabalho conjunto da Seduc, municípios, gestores, professores e dos estudantes, que entenderam este novo momento da nossa educação”, afirmou.

Atualmente, 122 prefeituras aderiram ao Regime de Colaboração da rede pública. Com isso, os municípios assumiram das creches e anos iniciais até o quinto ano, e o Governo do Estado ficou responsável pelos anos finais do ensino médio (6º ao 9º ano), Ensino Médio e a Educação de Jovens e Adultos”.

“Precisamos de todos nesse processo de avanço da educação pública. A especialização, com cada ente assumindo a sua responsabilidade específica, é fonte de oportunidade para se produzir o melhor resultado no ensino e na aprendizagem”, ressaltou o governador. 

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou que a entrega dos ônibus escolares facilita o transporte de muitas crianças em cidades do interior do Estado, principalmente para os estudantes de escolas rurais, além de garantir um transporte escolar de qualidade aos usuários. Com a entrega dos novos ônibus,  53.055 estudantes de comunidades rurais serão beneficiados.

Alan ainda ressaltou os investimentos em novas tecnologias e na área pedagógica realizados nessa gestão, principalmente para os municípios do Regime de Colaboração.

“Essa gestão tem se preocupado muito em modernizar os espaços escolares, levar tecnologia e, mais do que isso, levar qualidade de aprendizado para todas as crianças e jovens do Estado. Quem ganha com tudo isso é a educação de Mato Grosso, mas, principalmente, nossos estudantes e profissionais da educação. Sem dúvidas, com todos esses investimentos, nossa educação vai melhorar ainda mais”, afirmou.

O deputado estadual Max Russi também destacou a importância das parcerias para uma educação de resultados, e garantiu que a Assembleia Legislativa seguirá parceira das ações que visam melhorar a educação no Estado. 

A prefeita de Santo Antônio de Leverger, Franciele Magalhães, que participa do Regime de Colaboração, pontuou a atenção do Governo com os municípios. “Nunca vimos nosso estado se desenvolver tanto quanto agora. É muito bom termos um governador comprometido com os municípios”, destacou.

A senadora Rosana Martinelli também apontou o bom momento do Governo, de importantes investimentos, e ressaltou que Mato Grosso “é o orgulho do Brasil, o exemplo que deu certo”, concluiu.

Também participaram da solenidade os senadores Jayme Campos e Margareth Buzzetti, os deputados federais Gisela Simona e Nelson Barbudo, deputados estaduais Nininho, Beto 2 a 1, Diego Guimarães e Valmir Moretto, secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, o o secretário de Segurança Pública, César Augusto Roveri, a secretária de Comunicação, Laice Souza, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel BM Flávio Gledson Bezerra, e outras autoridades.

Fonte: AMM

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STF tem maioria para reconhecer que escola deve combater discriminação

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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nesta sexta-feira (28), maioria de votos para reconhecer que escolas públicas e particulares devem coibir discriminações de gênero e sexual. 

A Corte analisa a questão no julgamento virtual de uma ação protocolada em 2014 para reconhecer que a obrigação consta no Plano Nacional de Educação. No processo, o PSOL alegou que o combate à discriminação está previsto no plano, mas de forma genérica.

Até o momento, seis dos 11 ministros votaram para reconhecer que escolas públicas e privadas devem coibir discriminações por gênero, orientação sexual, além de bullying e discriminações de cunho machista e transfóbicas.

Os votos foram proferidos pelo relator, Edson Fachin, além dos ministros Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino. 

No voto condutor do julgamento, Fachin concordou com o PSOL e entendeu que é preciso explicitar o reconhecimento de proteção. “Uma restrição a direitos fundamentais desta natureza não apenas deveria estar posta expressamente, senão também haveria de ser acompanhada de argumentos dotados de extraordinário peso que a justificassem”, afirmou o ministro.

O julgamento virtual do caso será encerrado às 23h59 desta sexta-feira.

Via: Agência Brasil

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“Ambições e Erros Políticos: O Fim da ‘Rapaziada da Câmara Municipal de Cuiabá’

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FIM DO QUARTETO FANTASTICO

MARCIO EÇA DA REDAÇÃO

Na efervescente dinâmica política de Cuiabá, a “rapaziada” que um dia ecoou nos corredores da câmara municipal agora se vê dispersa, cada qual trilhando caminhos próprios após as eleições de 2020 redefinirem seu destino político.

Diego Guimarães, estrategista habilidoso, manteve-se firme na arena eleitoral. Conquistou a reeleição como vereador, consolidando seu papel influente na política local. Em seguida, alçou novos voos rumo à Assembleia Legislativa, onde suas habilidades políticas continuam a ser testadas em novos contextos.

Abílio Brunini, o líder carismático da “rapaziada”, não conseguiu replicar o sucesso municipal no pleito para prefeito em 2020. Seu compromisso anterior com Wellaton para o apoio em 2022 não se materializou, revelando fissuras na antiga aliança. Contudo, Abílio ressurgiu como deputado federal, uma posição que o coloca novamente no centro das atenções políticas estaduais.

Wellaton, o jovem em ascensão, viu seus planos de liderança serem moldados por acordos políticos que nem sempre se concretizaram. Distante de Abílio, agora aspira à vice na chapa de Eduardo Botelho, um movimento estratégico que poderia redefinir sua trajetória política.

Marcelo Bussiki, conhecido pela sua capacidade de articulação, sacrificou sua reeleição segura como vereador para ser o vice de Roberto Franca. No entanto, o resultado das urnas não foi favorável, deixando Bussiki sem mandato e evidenciando os desafios de alianças políticas no cenário local.

À medida que se aproxima 2024, novos capítulos se desenham. Abílio busca mais uma vez a prefeitura, sem o apoio de antigos aliados. Enquanto isso, Bussiki busca retornar à câmara, agora na chapa de Eduardo Botelho, um movimento que poderia reacender sua influência política.

Diego Guimarães, por sua vez, enfrenta o dilema de escolher entre apoiar Abílio ou se aliar a Botelho, uma decisão que poderá moldar seu futuro político.

Assim, a “rapaziada” que um dia simbolizou a promessa de renovação e oposição na política cuiabana agora se dispersa, cada qual navegando pelas águas turbulentas da política com suas próprias estratégias e aspirações.

Como diria Gonzaguinha, na incerteza dos destinos políticos, resta a esperança de que cada um encontre seu caminho para servir à cidade que um dia prometeram transformar.

Fonte: Rufando o Bombo

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POLÍTICA

AGU diz que modelo de escola cívico-militar de SP é inconstitucional

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Parecer a favor da inconstitucionalidade do modelo de escolas cívico-militares do estado de São Paulo foi envido ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Advocacia-Geral da União (AGU), nesta sexta-feira (28).

A adoção do modelo é alvo de ações protocoladas no STF pelo PSOL e o PT. A criação das escolas cívico-militares foi aprovada pelo Legislativo estadual no mês passado e sancionada pelo governador, Tarcísio de Freitas.

No documento, a AGU sustenta que os estados não podem instituir modelo educacional que não está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Além disso, o órgão acrescenta que a Constituição também não prevê que militares possam exercer funções de ensino ou de apoio escolar.

“A alocação de militares da reserva para a execução de atividades relacionadas à educação básica fora do sistema de ensino militar formal, ainda que na condição de apoio ou monitoramento, não encontra respaldo nas normas fundamentais do sistema educacional brasileiro, nem previsão compatível com a finalidade constitucional dessas instituições”, concluiu a AGU.

O parecer foi anexado à ação na qual o PSOL defende a suspensão do modelo educacional e argumenta que a intenção é substituir o sistema público de educação, e não a coexistência dos dois modelos, como afirma o governo paulista.

“Objetiva-se a gradual substituição de profissionais da educação, os quais devem prestar concurso público e passar pela análise de seus títulos acadêmicos para estarem aptos a ocupar tais cargos, por militares, a serem escolhidos de forma discricionária, em última instância, por ato da Secretaria da Segurança Pública”, diz o partido na ação.

À época da sanção da lei, o governo do estado informou que a implantação do novo modelo será gradual, com “consentimento expresso das comunidades escolares em consultas públicas”.

“A iniciativa da escola cívico-militar está alinhada ao Plano Estadual de Educação. É uma iniciativa altamente democrática, que dá opção às famílias e incrementa o portfólio de escolas da rede pública. A escola cívico-militar tem o propósito de melhorar o aprendizado e o ambiente escolar, além de reduzir a violência”, afirmou o secretário executivo da Educação, Vinicius Neiva.

O relator do caso é o ministro Gilmar Mendes. Não há prazo para a decisão.

Via: Agência Brasil

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