Saúde

Ter uma vida social ativa pode atrasar início da demência em 5 anos

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Visitar amigos, frequentar festas e participar de atividades religiosas pode ser mais do que um simples passatempo. Um novo estudo mostra que quem leva uma vida social ativa é capaz de
O número foi apresentado na pesquisa conduzida no Rush University Medical Center, nos Estados Unidos, e publicado na edição de janeiro da revista .
Segundo a investigação, idosos mais engajados socialmente a partir do fortalecimento de seus circuitos neurais, constantemente estimulados com novas informações.

Como a interação social protege o cérebro?
Segundo o neurologista Bryan James, líder do estudo, o engajamento social dos voluntários se revelou capaz de deter até comprometimentos cognitivos leves.
“A atividade social , o que poderia promover ou manter redes neurais eficientes em momentos em que é crucial conservá-las para não perdê-las”, disse James.
O convívio e o engajamento com outras pessoas parecem tornar os circuitos neurais mais resistentes ao acúmulo de proteínas tóxicas e à deterioração da memória e pensamento, o que explica o efeito protetor.

Como foi feito o estudo?
A pesquisa acompanhou 1.923 idosos, todos sem demência, com média de 80 anos. Eles foram avaliados ao longo de seis anos, por meio de questionários neuropsicológicos e exames de saúde anuais. Desse grupo, 545 desenvolveram demência e 695 apresentaram comprometimento cognitivo leve.
A atividade social foi mensurada por meio de um questionário que avaliou a frequência de participação em seis tipos de atividades comuns, como visitar amigos, frequentar restaurantes ou eventos esportivos, ir à igreja, realizar trabalho voluntário, participar de jogos com amigos e fazer viagens.
A função cognitiva foi analisada com 21 testes, que avaliaram memória, velocidade perceptiva e capacidade de localização espacial. Mesmo após ajustes para fatores como idade, nível de exercício físico e saúde geral, os mais socialmente ativos mostraram taxas menores de declínio cognitivo.

Confira os resultados detalhados

Os dados mostram que idosos mais ativos socialmente têm um risco 38% menor de
Entre os mais ativos, a média de idade de diagnóstico com demência foi de 93 anos.
Entre os menos sociáveis, a idade média de diagnóstico foi de 89 anos.
Já o risco de sofrer comprometimento cognitivo leve nos mais ativos foi 21% menor.
O atraso no surgimento da doença pode gerar uma economia significativa, com 40% menos custos de despesas médicas nas três décadas finais de vida.
Ser socialmente ativo, segundo eles, também resultaria em três anos adicionais de vida.

Futuras pesquisas feitas pelo grupo devem investigar se intervenções que promovam a socialização podem retardar ou prevenir o declínio cognitivo.
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Fonte: Só Notícias

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