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Comarca de Chapada dos Guimarães promove Círculo de Paz com policiais militares

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Um grupo de policiais militares participou de um círculo de construção de paz, oferecido pelo Fórum da Comarca de Chapada dos Guimarães. O local foi escolhido pelo juiz Leonísio Sales de Abreu por conta do contato com a natureza e tranquilidade. O objetivo é apresentar a metodologia e sensibilizar os participantes a se tornarem facilitadores, por meio da capacitação promovida pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc).

 

“Nós convidamos a Polícia Militar, sendo ela parceira do Judiciário e muito importante para a sociedade, para que possamos divulgar e plantar essa semente. E como foi um círculo de apresentação e de senso comunitário, preparamos uma abertura que envolvia elementos da natureza. E nada melhor do que escolher um dos cartões postais de Chapada para que a gente pudesse realizar esse círculo ao ar livre, nessa tranquilidade, nessa exuberância dos penhascos”, disse.

 

Para o subtenente PM Otávio Augusto, comandante em Planalto da Serra, a experiência proporcionou uma reflexão sobre valores, como o respeito ao próximo. “Para nós foi ótimo! Eu acho que tem que ser incluso na Polícia Militar até porque estamos em convívio com pessoas a todo momento. Foi de suma importância, agregou valores, como respeitar o próximo, um conhecimento maior para estar agindo com a sociedade local. É interessante porque são pessoas diferentes, com pensamentos diferentes. O curso é interessantíssimo! Agradeço o convite de poder participar”, comentou.

 

A avaliação do profissional das Forças de Segurança do Estado vai ao encontro da proposta do círculo de construção de paz, que é criar relações saudáveis entre as pessoas, conforme explica instrutora e facilitadora, Ana Tereza Pereira Luz. “O trabalho circular preza pela igualdade de todos para que todos possam se reconhecer na sua humanidade. E o policial militar, muitas vezes, tem aquele estigma de ser uma pessoa dura, então a gente começou a trabalhar com eles para que eles entendam e possam prestar atenção naqueles valores que eles têm da mesma forma como todos têm. E quando a gente trabalha valores num círculo, a gente visa com isso formar relacionamentos saudáveis, resgatar relacionamentos que estão trincados e buscar uma harmonia maior e a pacificação social”.

 

Semana Restaurativa – O círculo de construção de paz com os policiais militares foi apenas um dos 50 realizados durante a Semana Restaurativa, realizada pela comarca de Chapada dos Guimarães. As atividades foram realizadas em escolas, Câmara de Vereadores, Secretarias Municipais de Saúde, Educação, Assistência Social, entre outros. “Juntos somos todos mais fortes como sociedade. Então a gente planta essa política de pacificação social, mudando as lentes do atual panorama e investindo para que, num futuro próximo, a gente possa colher esses frutos restaurativos e ter uma sociedade mais compassiva, uma sociedade com menos conflitos, para que a gente estimule a autocomposição”, afirma o magistrado.

 

Ele destaca que tanto em Chapada dos Guimarães, quanto em Planalto da Serra e Nova Brasilândia, existem leis municipais que instituem a Justiça Restaurativa como política pública a ser implementada nas escolas. O Judiciário tem feito sua parte, já tendo capacitado 22 pessoas para atuarem como facilitadores dos círculos de construção de paz naquela comarca. “O objetivo é difundir, tanto aqui na comarca como em todo Mato Grosso. Como 2023 é o ano da justiça restaurativa, a gente não podia ficar pra trás”, comenta o juiz Leonísio Sales.

 

De acordo com a gestora do Cejusc de Chapada dos Guimarães, Ildenes Rocio Ribas Reis, a experiência tem sido positiva e já surte resultados. “Além das escolas, nós também estamos levando aos órgãos públicos, como Câmara Municipal, Prefeitura, Polícia Militar. Eles tiveram uma boa aceitação, então vejo como muito positivo porque já recebemos diversos ofícios de outros órgãos pedindo que a gente faça mais círculos. O objetivo é levar o diálogo às escolas e às instituições porque hoje em dia a gente vê que as pessoas estão tão atribuladas e, a partir do momento em que você leva essa roda de conversa, você já vê um outro olhar nas pessoas”, avalia.

 

#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Círculo de Construção de Paz sendo realizado  em Chapada dos Guimarães. O local é um mirante, onde o chão é coberto por grama verde e a paisagem ao fundo é do céu e dos morros. No círculo, sentados, aparecem alguns policiais militares, o juiz e a servidora, que atuam como facilitadores do círculo. Foto 2: participantes estão sentados em círculo. Ao fundo paisagem de um mirante. 

 

 

Celly Silva

Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT

 

 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Via: Agência Brasil

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Após ação da Defensoria, recém-nascido de Confresa realiza implante de marca-passo em Cuiabá

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Após ação da Defensoria Pública de Mato Grosso, R.L.M.T., um bebê nascido em Confresa (1.049 km de Cuiabá), realizou um implante de marca-passo no Hospital Santa Helena, na capital, no dia 27 de maio, com 15 dias de vida.

O pedido de tutela de urgência antecipada foi proposto pelo defensor público Nelson Gonçalves de Souza Junior, no dia 24 de maio, e deferido pelo Juízo de Primavera do Leste no mesmo dia, durante o plantão, que avaliou a urgência do caso.

“A cirurgia durou cerca de duas horas. Fiquei apreensiva na hora, mas depois fiquei bem aliviada. Deu tudo certo, graças a Deus. A recuperação dele está sendo ótima”, relatou a mãe, R.S.M., de 21 anos.

Entenda o caso – Ainda no pré-natal, o ultrassonografista constatou que o feto apresentava um bloqueio atrioventricular total congênito, com risco de arritmia e insuficiência cardíaca, e necessitava de um implante de marca-passo.

Desse modo, segundo a mãe, ela foi imediatamente internada, na sexta-feira (10 de maio), e o parto ocorreu no domingo (12), em Confresa, sem intercorrências. O bebê nasceu com 36 semanas (cerca de oito meses de gestação).

Porém, o quadro dele evoluiu para bradicardia (ritmo cardíaco irregular ou lento) e, diante da urgência do caso, foi transferido no dia seguinte (13) para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital e Maternidade São Lucas, em Primavera do Leste.

Por conta da gravidade do caso, a Defensoria solicitou à Justiça a transferência dele para uma UTI neonatal, tipo 2, com suporte para cirurgia cardíaca, em hospital público ou particular.

A ação de obrigação de fazer, com pedido de tutela de urgência antecipada, foi proposta pelo defensor público Nelson Gonçalves de Souza Junior, no dia 24 de maio, incluindo os laudos médicos e orçamentos.

“Zelar hoje pela Primeira Infância é oferecer um presente ao passado e ao futuro, um presente que muda a representação dos tempos pretéritos e amplia o horizonte do porvir”, afirmou.

O defensor solicitou ainda o imediato bloqueio de verbas públicas nas contas do Estado, no valor de R$ 200 mil, para garantir a internação do bebê e a realização do procedimento cirúrgico em hospital da rede privada, se necessário.

“Que sejam incluídos o fornecimento de todos os exames e medicamentos necessários ao tratamento, além do custeio das despesas indispensáveis e necessárias ao tratamento do requerente”, diz trecho da ação.

Durante o plantão, o atendimento prosseguiu com a atuação do defensor público Rafael Pereira Cardoso. Mais tarde, no mesmo dia (24), a tutela provisória de urgência foi deferida pela juíza plantonista Patrícia Cristiane Moreira.

Com isso, o bebê foi transferido no dia 27 de maio para o Hospital Santa Helena, em Cuiabá, onde passou pelo procedimento cardíaco para implantar o marca-passo, colocado na região abdominal. Segundo a família, ele está se recuperando bem.

“Recomendo a Defensoria porque o atendimento foi excelente, maravilhoso, muito rápido! Me deixou bastante surpresa”, revelou a mãe, que já retornou para Confresa com o filho.

Via: Defensoria Pública MT

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Defensoria Pública sedia reunião do CIAMP-Rua Nacional sobre políticas públicas para a população em situação de rua

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Defensoria Pública sedia reunião do CIAMP-Rua Nacional sobre políticas públicas para a população em situação de rua

Via: Defensoria Pública MT

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Defensoria Pública debate combate à violência contra idosos

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Durante a tarde desta quarta-feira, 26, a Defensoria Pública de Mato Grosso (DPMT) participou ativamente do 3º Seminário sobre o Dia de Conscientização e Combate aos Atos de Violência Contra os Idosos, realizado no auditório da OAB.

Há seis anos envolvida nessas reuniões, a DPMT tem constantemente sugerido pautas e abordado questões cruciais para os idosos, inclusive estabelecendo redes de apoio em parceria com centros especializados, assistentes sociais e centros de saúde.

A defensora pública Elianeth Cláudia de Oliveira Nazário, que integra o Conselho Estadual de Defesa das Pessoas Idosas (CEDEDIPI), representou a Defensoria Pública no evento e destacou a participação efetiva da instituição no Conselho, promovendo políticas públicas que protejam os direitos dos idosos e garantam sua autonomia, qualidade de vida e segurança. “A participação da Defensoria no CEDEDIPI tem promovido avanços significativos na proteção dos direitos dos idosos”, afirmou Elianeth.

Isandir Rezende, presidente do CEDEDIPI, ressaltou que a maioria dos casos de violência contra os idosos ocorre dentro do ambiente familiar, com mais de 90% dos crimes cometidos em Mato Grosso acontecendo nesse contexto. Ele também enfatizou a exaustão dos cuidadores, onde frequentemente “apenas um filho assume essa responsabilidade, enquanto o trabalho deveria ser dividido entre todos os filhos”.

O secretário adjunto de Direitos Humanos, Kennedy Dias, garantiu que “toda a temática da pessoa idosa dentro do estado será vencida”, destacando que “todas as políticas públicas, mais cedo ou mais tarde, passarão pelos direitos dos idosos, e são por essas políticas que estamos lutando”.

A participação da Defensoria Pública no seminário reforça o compromisso em promover a conscientização e o combate à violência contra os idosos, além de fortalecer as redes de apoio e as políticas públicas essenciais para a proteção deste grupo vulnerável.

Via: Defensoria Pública MT

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