Judiciario

Cuiabá aciona empresário de Deyverson e cobra R$ 500 mil

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O Cuiabá Esporte Clube ajuizou uma queixa-crime contra Paulo Filipe Duarte Sainz Dias, empresário de Deyverson Silva, ex-jogador do Dourado e cobra uma indenização de R$ 500 mil.

 

Paulo Filipe extrapolou o regular exercício de direito [de opinião e crítica], proferindo afirmações inverídicas que ofenderam a honra do Cuiabá Esporte Clube

Na ação, a defesa do Cuiabá, representada pelo advogado Giovane Santin, aponta prejuízos à imagem do clube por conta de “declarações difamatórias” do empresário, em entrevista à TNT Sports.

 

A entrevista ocorreu em meio à reintegração de Deyverson ao elenco do Dourado, após semanas de afastamento.

   

Na ocasião, Paulo teria afirmado que a reintegração de Deyverson ao clube seria apenas mais um triste episódio do longo processo de desentendimento entre as partes.

 

O empresário citou, ainda, que Deyverson e outros atletas e funcionários do clube não poderiam falar publicamente de situações que ocorreriam no Cuiabá, sob pena de represálias.

 

Por fim, o empresário acusou a diretoria do time de constante abuso de poder e que os jogadores seriam “vítimas de terrorismo psicológico constante” que os levaria “a suportar situações de extrema violência psicológica”.

 

“Apesar do legítimo direito de opinião e, natural, da possibilidade de se externar críticas, ao conceder entrevista à TNT, Paulo Filipe extrapolou o regular exercício de direito [de opinião e crítica], proferindo afirmações inverídicas que ofenderam a honra do Cuiabá Esporte Clube”, diz trecho da ação. 

 

O advogado Giovane Santin ressaltou que as condutas mencionadas pelo empresário, se verdades fossem, constituiriam infrações trabalhistas e condutas criminais.

 

“Ainda, não satisfeito com as irresponsáveis e criminosas afirmações, ainda prosseguiu complementando que o clube faria ‘ameaça’ e ‘chantagem’, violando os direitos básicos de seus colaboradores, o que, à toda evidência, constitui fatos indiscutivelmente ofensivos à honra objetiva e à reputação da empresa perante a sociedade”, diz outro trecho da ação.

 

Para o advogado, as falas têm o potencial de afugentar torcedores, patrocinadores, além de prejudicar a atuação do clube no mercado de transferências de jogadores de futebol

 

“Todo trabalho para arregimentar novos sócios, bons patrocínios e a própria imagem do clube perante os demais times nacionais e os profissionais da área restaram seriamente afetadas com as irresponsáveis e criminosas falas atentatórias à reputação da querelante proferidas pelo querelado, especialmente pelo mecanismo de propagação elegido”. 

 

“Assim, tendo em vista os danos causados e acima elencados, requer que seja fixada indenização mínima por danos morais em valor não inferior a R$ 500 mil, sem prejuízo de eventual majoração no âmbito cível, mediante a comprovação técnica da maior extensão do dano”, concluiu a ação.

 





Fonte: Mídianews

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