POLÍTICA

Ex-prefeito revela que renunciou em VG após chantagem por dívida de R$ 4 milhões

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O ex-prefeito de Várzea Grande, Sebastião Reis, conhecido como Tião da Zaeli (PL), revelou que renunciou ao cargo em 2012 por estar sendo chantageado e extorquido pela Câmara de Vereadores. Além disso, ele negou que tenha feito da cidade um “balcão de negócios”, bem como afirmou não ser inimigo da Família Campos, mas que não concorda com a forma que o grupo político conduz a gestão do município há mais de meio século.

Tião da Zaeli é o vice na chapa da pré-candidata do Partido Liberal, a empresária e advogada Flávia Moretti. Ele já foi prefeito da cidade por um ano e dois meses ao assumir o Paço Couto Magalhães no lugar de Murilo Domingos em 2011 e renunciou em outubro de 2012 logo após não conseguir ser reeleito.

Ao portal Veja Bem MT, ele revelou o motivo da renúncia. “Eu renunciei porque eu estava sendo extorquido. Apareceu uma conta lá, na época de R$ 4 milhões. Me falaram que era um resto a pagar. Eu nem não me inteirei do que seria porque eu vi que não era republicano. Era uma falcatrua e o pessoal estava querendo me obrigar a pagar uma conta da época do prefeito Nereu Botelho (anos 90). Eu não aceitei e começou a virar uma confusão. Levantaram uma Comissão Processante porque, segundo os vereadores, eu não tinha me afastado de uma empresa que eu tinha. Fizeram essa chantagem e eu, muito aborrecido, tinha acabado de perder eleições e não tinha apego ao cargo e entreguei”, revelou o bolsonarista, que acabou sendo substituído à época pelo presidente da Câmara, o então vereador Maninho de Barros (PSD).

Como de costume, o ex-gestor não poupou críticas à atual gestão de Kalil Baracat (MDB) e colocou até o vice-prefeito, José Anderson Hazama (UB), que é seu ex-cunhado, no meio ao comentar que “ninguém o conhece porque ele nunca teve oportunidade para sentar lá”. Além disso, voltou a dizer que Baracat não administra a cidade e que é um mero “gerente” do senador Jayme Campos (UB).

“Eu queria até entender por que tanto apego naquela cadeira. Ali é uma turbulência danada, mas a gente devagarzinho sabe por quê. Quem manda em Várzea Grande? O prefeito não manda. Isso eu tenho certeza. Todas demandas que levam a ele, ele posterga para dar a resposta depois. Eu falei e vou repetir: o senador está com desvio de função porque ele é senador e prefeito ao mesmo tempo”, ironizou Zaeli.

Apesar disso, o empresário negou ser inimigo do congressista ou de qualquer membro de sua família, mas sim adversários políticos. “Nós somos adversários políticos e temos bastante conflitos de ideias com relação à política e com relação à situação de Várzea Grande. Eu posso falar assim porque não fiz da política uma carreira, eles se tornaram carreiristas na política e eu não, respeito ele como cidadão, como pai, como avô”, afirmou. 

Fonte: Folhamax

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“Ambições e Erros Políticos: O Fim da ‘Rapaziada da Câmara Municipal de Cuiabá’

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FIM DO QUARTETO FANTASTICO

MARCIO EÇA DA REDAÇÃO

Na efervescente dinâmica política de Cuiabá, a “rapaziada” que um dia ecoou nos corredores da câmara municipal agora se vê dispersa, cada qual trilhando caminhos próprios após as eleições de 2020 redefinirem seu destino político.

Diego Guimarães, estrategista habilidoso, manteve-se firme na arena eleitoral. Conquistou a reeleição como vereador, consolidando seu papel influente na política local. Em seguida, alçou novos voos rumo à Assembleia Legislativa, onde suas habilidades políticas continuam a ser testadas em novos contextos.

Abílio Brunini, o líder carismático da “rapaziada”, não conseguiu replicar o sucesso municipal no pleito para prefeito em 2020. Seu compromisso anterior com Wellaton para o apoio em 2022 não se materializou, revelando fissuras na antiga aliança. Contudo, Abílio ressurgiu como deputado federal, uma posição que o coloca novamente no centro das atenções políticas estaduais.

Wellaton, o jovem em ascensão, viu seus planos de liderança serem moldados por acordos políticos que nem sempre se concretizaram. Distante de Abílio, agora aspira à vice na chapa de Eduardo Botelho, um movimento estratégico que poderia redefinir sua trajetória política.

Marcelo Bussiki, conhecido pela sua capacidade de articulação, sacrificou sua reeleição segura como vereador para ser o vice de Roberto Franca. No entanto, o resultado das urnas não foi favorável, deixando Bussiki sem mandato e evidenciando os desafios de alianças políticas no cenário local.

À medida que se aproxima 2024, novos capítulos se desenham. Abílio busca mais uma vez a prefeitura, sem o apoio de antigos aliados. Enquanto isso, Bussiki busca retornar à câmara, agora na chapa de Eduardo Botelho, um movimento que poderia reacender sua influência política.

Diego Guimarães, por sua vez, enfrenta o dilema de escolher entre apoiar Abílio ou se aliar a Botelho, uma decisão que poderá moldar seu futuro político.

Assim, a “rapaziada” que um dia simbolizou a promessa de renovação e oposição na política cuiabana agora se dispersa, cada qual navegando pelas águas turbulentas da política com suas próprias estratégias e aspirações.

Como diria Gonzaguinha, na incerteza dos destinos políticos, resta a esperança de que cada um encontre seu caminho para servir à cidade que um dia prometeram transformar.

Fonte: Rufando o Bombo

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POLÍTICA

AGU diz que modelo de escola cívico-militar de SP é inconstitucional

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Parecer a favor da inconstitucionalidade do modelo de escolas cívico-militares do estado de São Paulo foi envido ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Advocacia-Geral da União (AGU), nesta sexta-feira (28).

A adoção do modelo é alvo de ações protocoladas no STF pelo PSOL e o PT. A criação das escolas cívico-militares foi aprovada pelo Legislativo estadual no mês passado e sancionada pelo governador, Tarcísio de Freitas.

No documento, a AGU sustenta que os estados não podem instituir modelo educacional que não está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Além disso, o órgão acrescenta que a Constituição também não prevê que militares possam exercer funções de ensino ou de apoio escolar.

“A alocação de militares da reserva para a execução de atividades relacionadas à educação básica fora do sistema de ensino militar formal, ainda que na condição de apoio ou monitoramento, não encontra respaldo nas normas fundamentais do sistema educacional brasileiro, nem previsão compatível com a finalidade constitucional dessas instituições”, concluiu a AGU.

O parecer foi anexado à ação na qual o PSOL defende a suspensão do modelo educacional e argumenta que a intenção é substituir o sistema público de educação, e não a coexistência dos dois modelos, como afirma o governo paulista.

“Objetiva-se a gradual substituição de profissionais da educação, os quais devem prestar concurso público e passar pela análise de seus títulos acadêmicos para estarem aptos a ocupar tais cargos, por militares, a serem escolhidos de forma discricionária, em última instância, por ato da Secretaria da Segurança Pública”, diz o partido na ação.

À época da sanção da lei, o governo do estado informou que a implantação do novo modelo será gradual, com “consentimento expresso das comunidades escolares em consultas públicas”.

“A iniciativa da escola cívico-militar está alinhada ao Plano Estadual de Educação. É uma iniciativa altamente democrática, que dá opção às famílias e incrementa o portfólio de escolas da rede pública. A escola cívico-militar tem o propósito de melhorar o aprendizado e o ambiente escolar, além de reduzir a violência”, afirmou o secretário executivo da Educação, Vinicius Neiva.

O relator do caso é o ministro Gilmar Mendes. Não há prazo para a decisão.

Via: Agência Brasil

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POLÍTICA

Visitas guiadas: TSE recebeu mais de 1,2 mil estudantes no 1º semestre do ano

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No primeiro semestre de 2024, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu 1.243 estudantes no edifício-sede da Corte, em Brasília. O número é resultado do Programa de Visitas Guiadas, realizado pelo Tribunal por meio da Assessoria de Cerimonial da Presidência (ACP), que busca aproximar os estudantes da Justiça Eleitoral.

As regiões Sudeste e Centro-Oeste se destacaram com 608 e 428 visitas, respectivamente. O Nordeste emplacou 156, seguido pelo Sul, com 16, e pelo Norte, com apenas uma visitação.

Entre os estados de origem, Minas Gerais ocupou o primeiro lugar no ranking, com 309 visitas desempenhadas. Em segundo lugar, São Paulo, com 278, e, em terceiro, o Distrito Federal, com 187. Além disso, houve um número expressivo do público feminino nas visitações, de 58%, enquanto o grupo masculino marcou apenas 42% de presença. 

A iniciativa permite aos estudantes conhecer espaços como o Museu do Voto e o plenário e assistir a apresentações sobre diversos temas da Justiça Eleitoral.

A solicitação de agendamento da visita deve ser realizada pelo e-mail [email protected]. No envio, é necessário indicar o nome da instituição de ensino, o responsável pelo agendamento do grupo, a data e o horário da visitação, além da previsão do número de participantes.

IA, MS/DB

Fonte: TSE

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