Judiciario
Giraldelli confirma interesse e prega união em torno de um nome

O desembargador Gilberto Giraldelli confirmou que vai disputar o cargo para presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso para o biênio 2025/2026, e declarou que pretende buscar união em torno do seu nome.

Dentro desse contexto que eu tenho falado, inclusive, que é necessário que tenhamos a mais completa união
Giraldelli foi presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) no biênio 2019/2021. Além dele, o desembargador José Zuquim Nogueira também já anunciou interesse na cadeira. A eleição ocorre em outubro.
“Eu não quis falar anteriormente porque achei que não era o momento adequado, mas como a eleição está se aproximando, já dá para começar a articular, conversar com os colegas e expor as ideias de trabalho”, disse.
“A busca de uma unanimidade, de uma união entre os colegas é fundamental. Todo e qualquer poder, de qualquer instituição que não tenha uma união, fica realmente numa situação complicada. Se estivermos todos unidos, evidentemente, quem vai ganhar é o Poder Judiciário e a sociedade, que é a destinatária final dos nossos trabalhos”, acrescentou.
Questionado, Giraldelli negou receio de, caso eleito, assumir a presidência em um momento delicado do TJ, em razão do afastamento dos desembargadores Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho, acusados de venda de sentenças.
Para o desembargador, não se pode ligar um fato ao outro, mas ele entende que, até por conta disso, é “necessária” a unidade.
“A competência para analisar isso [afastamento] é do Conselho Nacional de Justiça, não é do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Nós temos que aguardar, ter muita cautela, esperar todo o desenvolvimento do processo e, ao final, ver qual vai ser a conclusão”, afirmou.
Ele também foi questionado sobre as informações de bastidores de que poderia haver uma operação contra os magistrados afastados.
“Na verdade, são boatos. A gente não tem ainda nada de efetivo sobre isso, nós temos que aguardar. É prematuro qualquer tipo de conclusão. Assumir [a presidência], alguém vai ter que assumir. Dentro desse contexto que eu tenho falado, inclusive, que é necessário que tenhamos a mais completa união dos colegas para poder ver o que é melhor para o Poder Judiciário”, pontou.
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