POLÍTICA

Servidor da AL faz acordo de R$ 300 mil e escapa de 13 processos por fraudes

Published

on

assembleia legislativa

 

O juiz da Vara de Ações Coletivas, Bruno D’Oliveira Marques, homologou o acordo de não persecução cível do servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Nasser Okde. Ele responde ao lado de outros servidores do órgão, bem como ex-presidentes da Casa de Leis, por pagamentos a empresas fantasmas para saldar dívidas de campanhas eleitorais com o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro.

Em decisão publicada nesta quarta-feira (4), a juíza revelou que Nasser Okde vai pagar R$ 300 mil, além de não poder ocupar cargos eletivos por 10 anos, para “encerrar” 13 processos que apuram desvios de recursos da ALMT.

O acordo já havia sido homologado em julho de 2023 pela juíza Celia Vidotti, que também atua na Vara de Ações Coletivas do TJMT. Ocorre que dos 13 processos existentes contra Nasser Okde que apuram os desvios, 5 deles são conduzidos pelo juiz Bruno D’Oliveira Marques.

O juiz revelou que somente os cinco processos sob sua responsabilidade apuram danos aos cofres da ALMT de mais de R$ 7,4 milhões. A devolução dos R$ 300 mil será paga em 100 parcelas de R$ 2.938,08. O magistrado lembrou que Nasser Okde não poderá firmar outro acordo desta natureza por 5 anos.

“O acordo de não persecução cível, em sua cláusula quinta, contou com expressa previsão de sanção em caso de inadimplemento dos valores objeto do acordo, além de salientar que o compromissário ficará impedido de celebrar novo acordo pelo prazo de 05 anos”, determinou a magistrada.

O acordo de não persecução cível possibilita punições mais brandas àqueles que respondem a processos, mediante colaboração com as investigações e devolução dos recursos que teriam sido desviados do Poder Público (no caso de ações por improbidade administrativa).

Entre as ações em que é suspeito, Nasser Okde responde a um processo por ser beneficiário de dois cheques do Poder Legislativo Estadual, que deveriam ser utilizados para o pagamento de uma empresa, no ano de 2003.

Na época, segundo a denúncia do MPMT, os valores totalizavam pouco mais de R$ 18 mil. Um dos cheques foi depositado na conta da própria mãe do servidor, Latife Hassan Okde (já falecida).

Os desvios de recursos públicos eram capitaneados pelos ex-presidentes da ALMT, José Riva e Humberto Bosaipo.

Fonte: Folhamax

Comentários

POLÍTICA

CNJ investigará desembargador que negou prioridade a advogada gestante

Published

on

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu neste domingo (30) uma reclamação disciplinar contra o desembargador Luiz Alberto de Vargas, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região, sediado em Porto Alegre.

A medida foi tomada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, após o surgimento do caso envolvendo a advogada Marianne Bernardi, que está grávida de oito meses, e teve pedido de prioridade de sustentação oral negado durante uma sessão virtual realizada em 27 de junho.

A reclamação é um procedimento prévio que antecede a eventual abertura de processo disciplinar contra magistrados. Para o ministro, o procedimento é necessário para averiguar a conduta do desembargador.

“Tais questões exigem do Judiciário um olhar atento e que abomine todas as formas de discriminação ou violência, o que inclui tratamento adequado e paritário dispensado àqueles que exercem os serviços no Poder Judiciário, além daqueles que, de qualquer forma, se utilizam das suas dependências ou são usuários dos serviços prestados”, afirmou Salomão.

A seccional da Ordem do Advogados do Brasil (OAB) no Rio Grande do Sul (OAB) também acompanha o caso e deve apresentar uma denúncia contra o magistrado ao CNJ e à corregedoria da Justiça do Trabalho.

De acordo com a OAB, o Estatuto da Advocacia garante à advogada gestante o direito de ser ouvida antes de outros advogados durante as sessões de julgamentos nos tribunais de todo o Brasil.

Audiência

Marianne afirmou que ficou das 9h às 16h30 aguardando o processo ser chamado para julgamento.

Durante a sessão, ao negar o direito de preferência, o desembargador Luiz Alberto de Vargas alegou que a preferência não vale para sessões virtuais, somente para presenciais.

“É minha posição, não vou mudar. O problema está sendo criado pela doutora Marianne, não por mim. A doutora teve uma hora para conseguir outro advogado para substituí-la, já que está passando mal. Não posso fazer mais do que isso. Esse assunto já tomou muito tempo da sessão”, afirmou o magistrado.

Em seguida, a advogada argumentou que seu direito estava sendo desrespeitado pelo magistrado. Ela foi defendida por outros desembargadores, advogadas e pelo procurador do Trabalho que estavam na sessão. “Doutor, eu não estou criando nenhum problema aqui na sessão. É um direito legal sendo desrespeitado pelo senhor”, disse.

Em meio ao impasse, o magistrado chegou a dizer que não sabia se a profissional estaria realmente grávida ou não. Ao ouvir o questionamento, ela se levantou da cadeira e mostrou a barriga de gestante para a câmera.

Outro lado

A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria de imprensa do tribunal e perguntou se o gabinete do desembargador Luiz Alberto de Vargas pretende se manifestar sobre o episódio. A reportagem aguarda retorno.

Via: Agência Brasil

Comentários
Continue Reading

POLÍTICA

Carlos Fávaro Cita Nomes para Vice, mas Não Define Chapa de Lúdio em Lançamento de Candidatura

Published

on

PSD RACHADO

REDAÇÃO DO RUFA 

No lançamento oficial da candidatura de Lúdio Cabral como postulante à prefeitura de Cuiabá, a presença do Ministro Carlos Fávaro, do PSD, trouxe expectativas e incertezas quanto ao apoio efetivo do partido. Enquanto o evento foi marcado por discursos e especulações sobre quem seria o vice na chapa de Lúdio, Fávaro  revelou nomes , mas sem definir um como o vice na chapa de Lúdio 

Embora Fávaro tenha destacado diversos nomes internos do PSD como possíveis candidatos a vice, como a Medica Natasha, Bruna, a jornalista Rafaela( filha do Ministro), e mencionado o ex- vereador Misael Galvão, líder reconhecido do Shopping Popular, as principais lideranças do partido em Cuiabá manifestaram apoio a Eduardo Botelho, rival de Lúdio, o que pode indicar uma divisão interna significativa.

Fávaro também mencionou uma aproximação entre o deputado Max Russi, do PSB, e o grupo político do governador Mauro Mendes, que apoia Eduardo Botelho como candidato próprio à prefeitura. Essa movimentação sugere um cenário complexo de alianças e interesses políticos em jogo, onde tudo é possível conforme destacado pelo próprio ministro.

Fonte: Rufando o Bombo

Comentários
Continue Reading

POLÍTICA

As Relações familiares e as “divergências politicas” entre os Rivas e os Fagundes

Published

on

2026 EM DEBATE

Pablo Rodrigo  A GAZETA 

Em palanques opostos nas principais cidades de Mato Grosso, a deputada estadual Janaina Riva (MDB) e o seu sogro, senador Wellington Fagundes (PL), travarão uma disputa particular com o objetivo de chegarem fortalecidos nas eleições de 2026, para seus projetos pessoais. Enquanto Fagundes visa disputar o governo do Estado, Janaina tentará uma das duas vagas ao Senado.

 

Porém, neste ano, os dois se enfrentarão partidariamente, já que o MDB e PL se enfrentarão nas principais cidades, exceto em Sinop, onde o MDB apoiará a reeleição de Roberto Dorner (PL).

 

‘Tirando Sinop, nós vamos nos enfrentar em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Primavera do Leste, Barra do Garças, Sorriso e em tantos outros municípios. Mas acredito que isso não irá prejudicar nossa relação’, disse Janaina Riva, que é casada do empresário Diógenes Fagundes, filho do senador.

 

Apesar de acreditar que a disputa não ultrapassará o palanque a disputa eleitoral, Janaina não esconde que a prioridade sempre será o seu projeto político e não do sogro.

 

‘O ideal era que nós dois chegássemos fortalecidos em 2026. Mas o Wellington sabe que entre priorizar o meu projeto e o dele, eu vou escolher o meu. Assim como ele escolherá o dele’, aponta.

 

Porém, ela acredita que nenhum dos dois buscará atrapalhar o outro, até porque, segundo ela, uma aliança pode ocorrer lá na frente. ‘Ele tem o sonho de ser governador e eu senadora. Analisando a atual conjuntura, tudo indica que estaremos em lados opostos também em 26. Mas tudo pode acontecer’, pondera.

 

No entanto, Janaina lembra, que em relação à disputa ao governo, entre os atuais nomes, ela tem preferência pelo vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). ‘Ele sabe [Wellington] que é muito difícil eu não apoiar o Pivetta. Ele sempre me apoiou, então tenho que retribuir’, disse.

 

‘Mas se a gente conseguir chegar lá sem atrapalhar um ao outro já será uma vitória. Porque o Wellington nem tanto, mas eu sou bem incisiva e empolgada nas eleições’, analisa.

 

Janaina Riva casou com o filho de Wellington Fagundes em 2018. Nas eleições daquele ano, ela pediu licença do MDB para apoiá-lo na disputa ao governo, quando ele foi derrotado pelo governador Mauro Mendes (União). Já em 2022, os dois estiveram juntos no mesmo palanque, quando Fagundes foi reeleito senador e ela deputada estadual.

Fonte: Rufando o Bombo

Comentários
Continue Reading

As mais quente