Mato Grosso

Deputado Sebastião Rezende quer que Seduc respeite afastamento legal para fins de recebimento de Gratificação por Resultado

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Elber Rafael/Assessoria de Gabinete

O deputado estadual Sebastião Rezende apresentou, no dia 13, a Indicação 4930/2024 ao governo do estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), para que seja observado o ordenamento jurídico quanto às ausências/afastamentos legais a que esses profissionais têm direito com vistas ao cumprimento dos critérios e formação da pontuação da Gratificação Anual por Eficiência e Resultado dos Profissionais da Educação Básica (GR), conforme estabelecidos no Decreto Estadual número 984, de 27 de agosto de 2024.

A Indicação do parlamentar objetiva que seja observado o direito ao afastamento legal previsto a todo servidor estadual, a exemplo de quando realiza doação de sangue,   alistar-se como eleitor, casamento e falecimento de ente familiar, garantindo assim que a falta diante dessas práticas não seja considerada inassiduidade na pontuação da contribuição para redução do absenteísmo (falta de assiduidade), segundo disposto no referido decreto. Nesse contexto, o valor da gratificação varia de acordo com as metas coletivas e individuais, visando incentivar um desempenho superior dos profissionais envolvidos.

O Decreto nº 984, que dispõe sobre as regras de pagamento da gratificação, foi publicado no Diário Oficial do Estado do dia 28 de agosto de 2024. Nele, consta que o Governo de Mato Grosso irá pagar a GR aos Servidores da SEDUC, em parcela única entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. Para receber a GR de forma integral, o Servidor terá que seguir critérios como formação em serviço para professores, gestores, técnicos administrativos educacionais, apoios administrativos educacionais e demais servidores; contribuição para redução do absenteísmo e da evasão escolar; e a pontuação no IPEAMT (Indicador Processo de Ensino e Aprendizagem de Mato Grosso).

Conforme reclamado via solicitações ao gabinete parlamentar, os profissionais da Seduc asseveraram ao deputado que, caso não sejam considerados os afastamentos legais a que o servidor tem direito, especificamente quanto a ausência para doação de sangue, vai ocorrer um esvaziamento de doadores, visto que em sua grande maioria são servidores públicos, o que irá comprometer (e muito) o estoque já bastante reduzido de sangue, e via de consequência, colocando em risco de morte várias pessoas que necessitam desse tipo de doação. Assim, destacaram que trata-se de uma questão de saúde pública, em que a vida de várias pessoas estarão comprometidas.

Na Indicação, Rezende reforça ainda que a Lei Complementar 04/1990 é categórica ao estabelecer, em seu artigo 124, que o servidor, sem qualquer prejuízo, poderá ausentar-se do serviço para fins de doação de sangue,  alistar-se como eleitor, de casamentos e falecimento de ente familiar. Contudo, pondera que o Decreto 984 estabelece para a formação da GR a Contribuição para Redução do Absenteísmo, apontando como meta a inassiduidade, onde indica a meta “não teve afastamento”, não deixando claro se as ausências / afastamentos legais a que o servidor tem direito não prejudicarão o desempenho visando a pontuação.

Por isso, Sebastião Rezende é enfático ao defender esse direito dos servidores da Seduc visando à formação da GR.



Fonte: ALMT

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