Judiciario
Justiça concede medidas protetivas à mãe e filha de menor assassinada na capital

Conteúdo/ODOC – A Justiça de Mato Grosso concedeu medidas protetivas à avó e à bebê que foi retirada à força do ventre da adolescente morta Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, contra os suspeitos envolvidos no crime.
A decisão foi dada pela juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), após a avó da recém-nascida, Ana Paula Meridiane Peixoto de Azevedo, relatar que tem recebido ligações e mensagens anônimas.
Em um das mensagens, conforme Ana Paula, ela foi questionada sobre como a criança estava. E afirmou que a situação vem gerando grande preocupação e temor.
Emilly foi assassinada e teve a bebê roubada no dia 12 de março no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.
A bombeira civil Nataly Helen Martins Pereira confessou a autoria do crime e permanece presa preventivamente.
Os outros suspeitos — Christian Albino Cebalho de Arruda, Aledson Oliveira da Silva e Cícero Martins Pereira Junior — foram liberados, mas continuam sendo investigados.
Na decisão, a magistrada impôs restrições aos suspeitos, incluindo a proibição de aproximação de até 1.000 metros da avó e da criança, bem como qualquer tipo de contato, seja por mensagens ou redes sociais.
Além disso, os suspeitos estão proibidos de frequentar quaisquer locais onde a vítima menor de idade e seus familiares estejam presentes, com o objetivo de preservar a integridade física e psicológica de todos. O descumprimento das medidas poderá resultar na decretação da prisão preventiva.
Na decisão, a juíza enfatizou a urgência da proteção, dada a ameaça à integridade da avó e da criança.
“É evidente a possibilidade de que tais fatos, ou até outros mais graves, possam ser cometidos”, escreveu ela na decisão.
O crime
Nataly atraiu a adolescente até uma residência no bairro Jardim Florianópolis para buscar doações de roupas de bebê.
No local, a vítima foi asfixiada e, enquanto ainda estava com vida, teve a barriga cortada na vertical para ter sua bebê roubada.
A assassina foi presa e confessou o crime após levar a recém-nascida ao Hospital Santa Helena e tentar se passar pela mãe da criança.
No mesmo dia, o corpo da adolescente foi encontrado enterrado em uma cova rasa no quintal da residência.
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