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Ex-secretários e diretores de Emanuel são os principais alvos; veja

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A Operação Athena, deflagrada nesta terça-feira (17) pea Polícia Civil, teve como principais alvos ex-secretários da Saúde de Cuiabá e figuras já conhecidas de outras investigações policiais dos últimos anos. 

 

Nesta operação, eles são acusados de crimes de peculado, associação criminosa e contratação direta ilegal da empresa Lume Divinum Comércio e Serviços de Informática. 

 

Entre eles está o ex-secretário de Saúde Célio Rodrigues, que já foi preso três vezes acusado de integrar uma organização criminosa com objetivo de lesar a Saúde municipal de Cuiabá.

 

A primeira prisão de Célio foi efetuada pela Polícia Federal em outubro de 2021, quando ele foi alvo da Operação Cupincha, a segunda fase da Operação Curare, que investigou um esquema de contratações emergenciais ilegais em Cuiabá. Ao todo os contratos investigados somavam mais de R$ 100 milhões.

Ele voltou a ser preso em fevereiro de 2023, na Operação Hypnos, da Polícia Civil, que apurou outro suposto esquema de corrupção na Saúde municipal. A investigação apurou a compra de mais de R$ 1 milhão em medicamentos de uma empresa que seria fantasma.

 

A terceira prisão ocorreu em outubro de 2023, na Operação Cartão Postal, deflagrada na Polícia Civil para investigar a suspeita de desvios de recursos da Saúde municipal de Sinop. Os contratos investigados somavam R$ 87 milhões

 

Outro alvo é o atual secretário de Meio Ambiente de Cuiabá, Juares Silveira Samaniego, que no início deste ano ocupou o cargo diretor-geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública. Ele teve ordem de afastamento de cargo público expedido nesta operação. 

 

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Operação

Policiais civis cumprem mandados em mais uma operação contra a Saúde de Emanuel Pinheiro

Também alvo, Gilmar de Souza Cardoso, é ex-secretário-adjunto de Gestão na Saúde de Cuiabá, e já foi alvo da Operação Iterum, deflagrada em outubro do ano passado pela Polícia Federal. Ele foi apontado como “articulador operacional” de um grupo que pode ter dado um prejuízo de R$ 13 milhões na Saúde de Cuiabá.

 

Gilmar também foi alvo da Operação Smartdog, deflagrada pela Polícia Civil em fevereiro de 2023 para apurar irregularidades no contrato da Secretaria Municipal de Saúde com a empresa Petimune para chipagem de cães e gatos, no valor de R$ 5 milhões ao ano.

 

Ele também foi alvo da Polícia Civil acusado integrar um esquema para furar a fila da vacinação da Covid. 

 

Eduardo Pereira Vasconcelos, ex-diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, é investigado em um esquema na Saúde por supostamente desaparecer com documentos, e foi preso em fevereiro do ano passado.

 

Paulo Sérgio Barbosa Rós está afastado do cargo de secretário-adjunto de Atenção Hospitalar desde a semana passada, quando foi alvo Operação Oráculo, que apura a contratação de serviços de informática que não foram prestados à Saúde.

 

Outro alvo de busca e apreensão é Vinicius Gatto Cavalcante Oliveira, que foi diretor interino da Empresa Cuiabana de Saúde em 2021.

 

Também figuram entre os alvos Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva, Lauro José da Mata, Rosana Lídia de Queiroz e o empresário Selberty Artênio Curinga, dono da Lume Divinum Comércio e Serviços de Informática.  

  

A Justiça determinou o afastamento da função pública dos seguintes alvos: Paulo Sérgio Barbosa Rós, Juares Samaniego, Giovani Valar KochWanderson Francisco de Arruda e Nadir Ferreira Soares Camargo.

 

Operação Athena

 

A operação foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e cumpre 16 ordens judiciais contra investigados por um suposto esquema na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, da Prefeitura de Cuiabá, entre 2021 e 2024.

 

A Polícia não deu mais detalhes sobre o esquema. A Saúde de Cuiabá foi alvo nos últimos sete anos de 18 operações.

 

Os mandados de busca e apreensão deferidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá são cumpridos na Capital e em Várzea Grande, em endereços de investigados. 

 

A Justiça de Mato Grosso determinou o sequestro de bens e o bloqueio de R$ 3,9 milhões dos alvos. Os investigados ainda são alvos de outras medidas cautelares como a proibição de manterem contato entre si; acessarem as dependências administrativas da Saúde de Cuiabá; se ausentarem da Comarca sem autorização judicial e entrega dos passaportes.

 

A empresa Lume Divinum Comércio e Serviços de Informática e seus representantes também foram proibidos de celebrar novos contratos com entes públicos, especialmente com o município de Cuiabá.

 

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Fonte: Mídianews

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