Judiciario

Justiça aponta “gravidade” de crime e nega soltar mãe e filho

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A Justiça negou soltar o trio acusado de matar o empresário Gersino Rosa dos Santos, de 43 anos, e o vendedor Cleiton de Oliveira de Souza Paulino, de 27, no Shopping Popular, em Cuiabá, em 23 de novembro do ano passado.

 

A presença de circunstância delitiva relevante, tal como a gravidade concreta da conduta, justifica a excepcionalidade desta medida cautelar

A decisão é assinada pela juíza Anna Paula Gomes de Freitas, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, e foi publicada nesta terça-feira (13).

 

Estão presos pelo crime Jocilene Barreiro, de 60 anos, seu filho Wanderley Barreiro da Silva, de 31 – apontados como mandantes – e Silvio Júnior Peixoto, de 26, que confessou ser o executor das mortes.

 

Silvio foi preso em março deste ano em Minas Gerais. Já Jocilene e o filho foram pegos no mês seguinte, em Campo Grande (MS).

 

Na decisão, a magistrada destacou que a prisão preventiva dos acusados ainda se faz “imprescindível”, diante da “inalteração fática” que motivou a prisão preventiva, bem como da “gravidade do crime”.

 

“Outrossim, no nosso modo de ver, a presença de circunstância delitiva relevante, tal como a gravidade concreta da conduta (ou seja, prática, em tese, do crime de homicídio qualificado em face de duas vítimas), justifica a excepcionalidade desta medida cautelar, tornando-se ineficaz qualquer outra medida cautelar alternativa à prisão, imperando a garantia da ordem pública e a verdade real dos fatos”, escreveu.

 

“Vingança”

 

De acordo com as investigações, Jocilene e o filho contrataram, por R$10 mil, os serviços de Sílvio Peixoto para matar Gersino, por vingança. Na ação, Cleiton foi morto em outra banca por acidente. 

 

Os acusados acreditavam que Gersino seria o responsável pela morte de Girlei Silva da Silva, de 31 anos, conhecido pelo apelido de “Maranhão”, filho e irmão de Jocilene e Wanderley. 

 

O caso ocorreu no dia 9 de novembro no bairro Santa Laura, em Cuiabá, apenas duas semanas antes do crime do Shopping Popular. 

 

O crime

 

O crime foi filmado por uma câmera de segurança do Shopping Popular. 

  

Pelas imagens, divulgadas na época, é possível ver o assassino observando Gersino, que estava conversando em um dos corredores do centro de compras.

 

Ele anda pelas galerias tentando despistar, mas logo volta e efetua o disparo. Em seguida, foge correndo.

 

Segundo a Polícia Civil, o projétil disparado transpassou e atingido Cleiton, que era funcionário de outra banca e estava à frente de Gersino.

 

As duas vítimas morreram ainda no interior do shopping.

 

 





Fonte: Mídianews

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